Com grande público, a 15ª edição do Ciência em Cena teve sua abertura na noite desta terça-feira, 29, no Teatro Dix-Huit Rosado. Este ano, a organização está sob a responsabilidade dos grupos FANÁTicos da Química, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), e do Baobá, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
Na oportunidade, houve espetáculo da orquestra de violões da Uern e do projeto de violões da Ufersa, além de apresentação do poeta Antônio Francisco.
“É muito significativo estar aqui hoje como professora da Universidade, como pesquisadora que sou, mas especialmente como secretária municipal de Educação, para mostrar a importância dessas parcerias para a Educação em seu sentido amplo”, disse a secretária municipal de Educação de Mossoró, Hubeônia Alencar. “Veja que estamos neste evento de forma presencial, trazendo a pesquisa e a ciência à cena no momento em que quiseram, inclusive, fechar as cortinas para a Ciência”.
A secretária lembrou o professor Luiz Di Souza, fundador do FANÁTicos da Química e primeira vítima da pandemia da Covid-19 no RN.
Paulo Gustavo da Silva, pró-reitor de Extensão e Cultura da Ufersa, disse que “Mossoró é uma cidade que tem um legado muito forte na cultura e no teatro”, citando o espetáculo Chuva Balas, visto tradicionalmente no Mossoró Cidade Junina, complementando que a instituição federal está “sempre de portas abertas, disposta a apoiar eventos como esse”.
A professora Karina Omuro Lupetti, do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e presidente do Instituto Ciência em Cena, registrou ser uma “grande emoção” estar de volta no Teatro Dix-Huit Rosado.
Reitora da Uern, professora Cicília Maia se emocionou no evento de abertura, também resgatando a importância de Luiz Di Souza na divulgação da ciência através da arte.
“As universidades têm enfrentado muitos desafios não só devido à pandemia, mas também aos cortes financeiros e aos ataques do negacionismo científico. Então, quando vemos um evento que está valorizando a educação, a ciência, a arte e a cultura, é muito importante para relembrar o nosso compromisso enquanto cidadãos na defesa dessa temática, que deve ser cada vez mais pauta”, disse.
A programação continua até 2 de dezembro.
