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UERN está entre as universidades com maior representatividade de pessoas com deficiência no País

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é comemorado nesta terça-feira, 3 de dezembro. A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) vem desenvolvendo políticas e ações inclusivas que visam quebrar barreiras e oportunizar o acesso de pessoas com deficiência ao ensino superior. Um exemplo disso é a Lei 9.696/2013, que reserva 5% das vagas dos cursos de graduação para pessoas com deficiência.

O resultado desse trabalho é referenciado nacionalmente. Uma matéria produzida pela Revista Quero, utilizando dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) no Censo da Educação 2018, aponta que a UERN está entre as instituições do País com maior representatividade de pessoas com deficiência. A Universidade ocupa o 11º no ranking nacional.

Conforme dados da Diretoria de Políticas e Ações Inclusivas (DAIN), atualmente a UERN conta neste semestre com 178 estudantes, 5 docentes e 11 técnicos com alguma deficiência.

Mas não basta apenas oportunizar o ingresso, é preciso um trabalho sistemático para garantir que esses alunos possam encontrar na Instituição um ambiente realmente inclusivo, que permita a eles seguirem até a conclusão do curso. A UERN consolida a cada ano a sua Política de Inclusão. As ações estão alinhadas com a legislação nacional e as políticas internacionais, sobretudo com a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Os discentes são acompanhados pela DAIN para que sejam feitas as adequações e adaptações necessárias para integrar os alunos à rotina acadêmica. Esse trabalho com vistas à inclusão inicia logo após a aprovação do Sistema de Seleção Unificado (SiSU), antes mesmo do ingresso no curso de graduação, com o trabalho da Junta Multiprofissional.

“Todos os alunos que se autodeclaram com deficiência passam pela Junta Multiprofissional da UERN para avaliação. É a etapa onde começa a efetivação do direito. Uma vez reconhecido como deficiente pela Junta, inicia-se todo o acompanhamento sistemático por profissionais qualificados e especializados, considerando as especificações de cada discente com deficiência”, explica a titular da DAIN, Profª. Dra. Ana Lúcia Aguiar.

Ela informa que a equipe da Diretoria têm profissionais de psicologia clínica e educacional, pedagogia, psicopedagogia, de Serviço Social que auxiliam os alunos na adaptação e integração ao ambiente acadêmico. A unidade também dispõe de audiodescritores, escribas, transcritores e ledores para auxiliar os alunos com deficiência visual e os intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para o auxílio dos alunos com deficiência auditiva.

Para o estudante Francisco Marcos da Costa Monteiro, do 5º período de Ciência da Computação, que tem distrofia muscular, o acompanhamento da DAIN é de suma importância para as adequações necessárias para que o aluno possa desenvolver toda a sua potencialidade dentro da academia. “A equipe da DAIN está sempre à disposição. Eles me ajudam bastante desde que ingressei na Universidade”, avalia.

Além do apoio de profissionais especializados para acompanhar os estudantes com deficiência, a DAIN desenvolve um trabalho periódico com a comunidade acadêmica para acolher e integrar a todos. A iniciativa reflete em um ambiente acolhedor e propício para que esses discentes possam desenvolver toda a sua potencialidade.

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