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Uern conquista patente com dispositivo que auxilia no tratamento de implante dental

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) conquista sua sétima invenção patenteada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável por gerir o sistema brasileiro de concessão de patentes. Desta vez, como cotitular, ao lado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp).

A patente de invenção trata de um “Dispositivo para escaneamento intraoral de implantes em Arcos Edêntulos”. Os autores são Ana Clara Soares Paiva Torres, Adriana da Fonte Porto Carreiro, Ana Larisse Carneiro Pereira, Rodrigo Falcão Carvalho Porto de Freitas, Maria de Fátima Trindade Pinto Campos, Jéssica Marcela de Luna Gomes, Eduardo Piza Pellizzer, uma parceria entre UFRN/FUERN/UNESP.

De acordo com a Profa. Dra. Ana Clara Soares Paiva Torres, do curso de Odontologia, da Uern Caicó, o dispositivo facilita no tratamento de reabilitação oral e implante dental em pacientes.

“Quando um paciente é totalmente desdentado, ou seja, ele tem um arco totalmente adentro, a execução de um escaneamento intraoral fica muito difícil, e às vezes até impossibilitado, porque as imagens são geradas com alguma distorção na moldagem sobre implantes. Então, criou-se esse dispositivo para que ele servisse de uma espécie de guia, para que o scanner conseguisse ler o arco sem fazer distorções de imagem. Então, a gente consegue gerar um modelo mais preciso para continuidade do tratamento do paciente, sem a necessidade de uma moldagem convencional”, explica a professora.

Ela revela que a ideia surgiu a partir do aprimoramento e grande avanço do escaneamento intraoral para vários outros tipos de tratamento, como em quase todos em que o paciente ainda tem dentes na boca. “O scanner ler melhor a cavidade quando tem a presença de dentes por serem áreas anatômicas que ele consegue ir localizando e sobrepondo. No caso, de pacientes desdentados esse avanço ainda estava limitado pela presença de uma grande área desdentada e não tinha relevos, não tinha essas áreas com alguns aumentos ou marca anatômicas que fizessem ele conseguir fazer a leitura de forma adequada”, observa.

Ana Clara destaca que a invenção é uma grande conquista. “Uma evolução para todos, não apenas para quem faz reabilitação oral mas pra todos os especialistas que de alguma forma trabalham com prótese sobre implante, em arcos desdentados”, destaca a professora.

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