Texto de Maurício Barros, estagiário de Jornalismo
A revista acadêmica Lampiar realizou, na noite desta terça-feira, 16 de maio, o lançamento de sua segunda edição. Com a temática central Identidades, os trabalhos acadêmicos e artísticos publicados pela revista têm como título principal “Existo eu, Resistimos nós”. O encontro foi realizado no auditório da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (Fafic) e contou com a participação do cacique da Aldeia Katu, Luiz Katu, do grupo de teatro Nuarte (IFRN) e da exposição de arte estudantil.
A presidente da Lampiar, Lorena Maria, destacou que a segunda edição “representa a continuidade e força da revista”. Para ela, as produções acadêmicas e artísticas estão dando visibilidade a Uern e a comunidade externa. “Em mais um ano, a revista Lampiar se mostrou ativa para o mundo”, comentou.
A reitora Cicília Maia, ressaltou a importância da temática, enfatizando que a revista traz o protagonismo estudantil para a universidade. “A revista da segunda edição congrega diferentes níveis de graduação e pós-graduação. E, ainda, a integração com outros campi e a oportunidade de toda nossa universidade de submeter seus artigos”, completa.
O pró-reitor de Extensão, Esdras Marchezan, em sua fala, destacou o papel da revista na sociedade, frisando a universidade como espaço de ensino e vivência “O trabalho realizado pela revista vai impulsionar mais alunos a participarem”, disse. Sobre o tema, Edras comentou: “Falar de identidade é falar sobre aproximação e pertencimento”.
Abner Praxedes, chefe do setor de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil, enfatizou que a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) está disponível para ajudar os estudantes. “É uma satisfação estar aqui porque sou egresso dessa universidade. E venho reforçar que a Prae está aberta aos estudantes para contribuir com projetos como a Lampiar”, frisou.
O indígena Luiz Katu, convidado para discursar sobre o tema abordado nesta edição, agradeceu à Lampiar pelo convite. Destacando que a revista traz sensibilidade e olhar transformador. “Não me senti objeto de estudo, me senti com equidade”, comentou.
O cacique destacou que a inserção de indígenas nos vários espaços da sociedade é uma forma de reparação histórica e de quebrar paradigmas. “Nossa causa é um modo de viver e resistir”, disse.
A segunda edição da revista busca aliar trabalhos científicos e artísticos, possibilitando uma visão plural do meio acadêmico, valorizando as inúmeras formas de manifestação dos saberes, das culturas e das artes.
“Trazendo o protagonismo estudantil majoritariamente na criação e execução da Lampiar, a edição se aproxima ainda mais da comunidade interna e externa, trazendo pesquisa, ensino e extensão”, comentou ainda Lorena Maria. Acesse a Revista Lampiar por meio deste link.