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Projeto Sexta das Ciências da Uern Natal promove debate sobre Inteligências artificiais e plataformização do trabalho – Novos paradigmas nas relações trabalhistas

A edição do Sexta das Ciências de maio/23, que estava prevista para o último dia 26, será realizada nesta sexta-feira (02), com o tema: “Inteligências artificiais e plataformização do trabalho – Novos paradigmas nas relações trabalhistas”.

“A live promete explorar a crescente influência da tecnologia, particularmente da inteligência artificial, nas relações de trabalho contemporâneas. O enfoque será na “plataformização” do trabalho, fenômeno em que os trabalhos estão se tornando cada vez mais digitais, on-demand e mediados por plataformas online. Espera-se discutir as oportunidades, os desafios e as implicações éticas, jurídicas e sociais desse novo paradigma, proporcionando uma reflexão crítica sobre como essas tecnologias estão redefinindo as normas trabalhistas e o próprio conceito de trabalho”, conta o professor aposentado do Departamento de Ciência da Computação da Uern Natal, Alberto Signoretti, que será o mediador.

O debate, transmitido a partir das 16h, através do canal youtube.com/uernnatal, será entre as professoras Adriana Takahashi e Patrícia Moreira, e o cientista econômico Wagner Fonseca.

“A inteligência artificial (IA) tem ganhado grande destaque nos dias atuais, despertando uma gama de emoções, que vão desde preocupação até admiração. No entanto, é importante compreender o verdadeiro significado da IA e como ela pode contribuir para o desenvolvimento social, econômico e para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, ressalta a Adriana Takahashi, professora do Departamento de Ciência da Computação da Uern Natal. Doutora em Engenharia Elétrica e de Computação, ela é pesquisadora nas áreas de teoria e inteligência computacional, redes neurais e computação gráfica.

“A plataformização do trabalho é um fenômeno social contemporâneo que se vincula ao longo processo de flexibilização das relações laborais, com origem na década de 1970, que marca o período de declínio do paradigma fordista. Tendo como particularidade a utilização das plataformas digitais como ferramentas de gestão do trabalho, o fenômeno entra nas agendas de pesquisas de quem analisa as questões relacionadas ao mundo do trabalho”, destaca Wagner Fonseca, cientista econômico, doutorando no Programa de Pós-graduação em Estudos Urbanos e Regionais (UFRN) e pesquisador das questões socioeconômicas relacionadas ao fenômeno da plataformização do trabalho.

Já a professora Patrícia Moreira de Menezes, do Departamento de Direito da Uern Natal, comenta: “Quanto ao trabalho plataformizado, discussões no contexto do direito do trabalho têm se voltado para a proteção social dos trabalhadores. Relevante destacar que o momento atual do modelo de Estado exige valorização da dignidade da pessoa, e, neste quadro, saúde física e mental são pilares fundamentais. Isto significa que não há apenas a preocupação com direitos trabalhistas sob o viés econômico. A dignidade é o foco, seja na gestão do trabalho, na fiscalização do trabalho, no direito ao descanso (desconexão), na proteção da imagem e intimidade dos trabalhadores. Estas são discussões que devem correr em paralelo a outras tantas quando o tema é inteligência artificial e trabalho em plataformas”. A professora é mestra em Ciências Sociais e doutoranda em Direito, pesquisadora do grupo em Cidadania, Participação Popular e Políticas Públicas e do grupo em Estudos em Trabalho, Economia e Políticas Públicas.

O projeto Sexta das Ciências é coordenado pelo Prof. Mestre Dácio Michel.

 

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