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Curricularização da Extensão: UERN é a primeira IES do RN a assinar instrução normativa

Mais um passo foi dado para a implementação da curricularização da extensão na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Na última terça-feira (2), os pró-reitores de Extensão, Emanoel Márcio Nunes, e de Ensino de Graduação, Francisca Ramos, assinaram a instrução normativa da curricularização da extensão da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN.

O documento estabelece normas complementares referentes à implantação da curricularização da extensão da UERN. De acordo com a instrução, os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) devem prever a carga horária mínima de 10% da carga horária total destinada à curricularização da extensão, com as novas matrizes curriculares contemplando as Unidades Curriculares de Extensão (UCE).

Pró-reitor de Extensão, Emanoel Márcio Nunes destaca a importância da assinatura da instrução normativa.

“A UERN é a primeira Instituição de Ensino Superior (IES) a assinar e a publicar essa instrução normativa entre todas da região. Temos dialogado com outras instituições como a UFRN, Ufersa e IFRN. A UERN está em um patamar privilegiado. O nosso manual já está praticamente pronto, e outras instituições já pediram para que sirva de modelo para a implementação em seus cursos de graduação. Estamos bem avançados, mas ainda há muito o que fazer para implantar a curricularização da maneira que o MEC exige”.

A creditação das atividades de extensão é obrigatória para todos os alunos dos cursos de graduação da UERN. O prazo para a implementação das atividades de extensão em seus respectivos Projetos Pedagógicas é até o ano de 2020.

Segundo Francisca Ramos, pró-reitora de Ensino de Graduação, muitos cursos já realizam ações extensionistas e, com a curricularização, essas ações serão oficializadas.

“O trabalho extensionista em si amplia a relação entre a Universidade e a sociedade. É muito importante para o aluno de graduação porque ele vai pôr em prática o que aprendeu no ensino e na pesquisa. Muitos professores já desenvolvem ações extensionistas, porém não oficializadas, pois não temos uma carga horária específica. Assinamos a instrução normativa, e a partir do momento em que for publicado o manual, com todo o direcionamento e instrumentalização, passa a ser obrigatório em todos os cursos da instituição”.

 

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