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Workshop dos Periódicos Institucionais inicia debatendo o uso ético da Inteligência Artificial

O uso da inteligência artificial tem impactado a redação científica e modificado a forma de produzir e divulgar a ciência. Quais são os limites éticos para esta escrita? Como é a IA na prática? Que medidas preventivas podem ser tomadas contra o plágio em massa? Esses e outros questionamentos foram levantados durante a abertura do Workshop dos Periódicos Institucionais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), na tarde de hoje, 12.

A temática “Uso ético da IA na redação científica” foi abordada pelo professor Dr. Rafael Marrocos Magalhães, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A palestra foi transmitida no canal UERN Oficial no YouTube.

A reitora Cicília Maia destacou que o tema é de extrema importância para determinar os limites que os(as) pesquisadores(as), sejam docentes ou estudantes, devem seguir para as suas produções textuais.

Em relação ao evento, a reitora destacou que o Workshop é um evento que busca fazer a conexão entre editores, entre autores, entre leitores e entre os pesquisadores da Uern. “Precisamos transformar cada vez mais as nossas pesquisas em publicação e acredito que esse é um momento muito importante para a formação acadêmica”, completou.

Depois de abordar o conceito de ética e suas aplicações na sociedade, o palestrante apresentou como funciona a IA, que tipos de ferramentas e modelos estão sendo usados em diversas áreas, como essa tecnologia pode ser usada na produção acadêmica e científica e os princípios que devem ser respeitados em relação à originalidade textual.

“A originalidade é um princípio fundamental da escrita acadêmica. A IA pode gerar textos que parecem originais, mas podem ser derivados de materiais existentes, levantando questões de plágio e integridade acadêmica. Um estudante pode usar uma ferramenta de IA para escrever um artigo. Se a ferramenta simplesmente reorganiza informações de fontes conhecidas sem fornecer citações adequadas, o resultado pode ser considerado plágio. As instituições devem desenvolver políticas claras sobre o uso de IA para garantir a originalidade do trabalho acadêmica”, exemplificou Rafael Magalhães.

Na opinião do pesquisador, quando a IA é usada para auxiliar na escrita acadêmica, é crucial que os autores sejam transparentes sobre essa utilização. Isso ajuda, continua ele, a manter a integridade e a credibilidade do trabalho.

Evento

Realizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), o Workshop dos Periódicos Institucionais segue com programação nesta quinta-feira, 13, com a palestra “Boas práticas em gestão de periódicos” proferida pela professora Dra. Nelma Camelo de Araújo (Universidade Federal de Alagoas), de 14h às 15h30, seguida da palestra “Identificadores de publicação científica: DOI, ORCID, ISSN, Publons, Scopus ID, Google ID e Lattes”, com a professora Dra. Juliana Fachin (Universidade Federal de Santa Catarina), de 15h30 às 17h. As atividades também serão transmitidas no YouTube.

Clique aqui para se inscrever gratuitamente no evento.

Pesquisador

Além das disciplinas e orientações sobre o tema, Rafael Magalhães participa como pesquisador e consultor em soluções e desenvolvimento computacional em IA. Está associado a três laboratórios: ARIA – Inteligência Artificial Aplicada, TRIL e Ayty. Coordena e atua em projetos junto a empresas, indústria, setor público e agências setoriais. É autor de artigos científicos e patente internacional. Desde 2006, Magalhães se inspira e se motiva com todo o potencial da inteligência artificial nos diferentes contextos sociais e produtivos.

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