Texto: Maurício Barros – Estagiário de Jornalismo
Quando iniciou o curso de graduação, a estudante Ana Carolina da Silveira não sabia ao certo o que esperar do futuro. Dúvidas, indecisões e inseguranças, comuns aos jovens recém-saídos do Ensino Médio, a acompanhava nesse novo desafio. Mas logo nos primeiros dias de aula, ela teve um encontro inspirador com a graduação em Letras – Língua Inglesa, na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), e logo os caminhos da licenciatura viraram exemplos e inspirações.
Ao chegar no final da graduação, a estudante já sabia que queria continuar vivenciando o ambiente acadêmico. A seleção para o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem (PPCL) foi uma etapa que proporcionou vivências singulares. “Eu amei a experiência. Foram dois anos de aprendizados e erros maravilhosos”, diz.
Logo os dois anos de mestrado chegaram ao fim, marcando o encerramento de uma jornada acadêmica de esforços contínuos. Ana Carolina comenta que, ao encerrar o mestrado, ela queria continuar as aventuras presentes na universidade. “No final do mestrado, ainda queria continuar, foi então, que tentei a seleção para o doutorado no PPGL em Pau dos Ferros e passei”, comenta.
Agora, no seu segundo ano de doutorado, sob orientação da Profa. Dra. Maria Edileuza da Costa, e bolsista do Capes, ela está prestes a vivenciar uma experiência única, o doutorado-sanduíche, na Brunel University London, em Londres – Inglaterra.
A doutoranda frisa que, ao checar seu e-mail, viu a seleção para concorrer ao doutorado-sanduíche, e resolveu fazer a inscrição interna. “Checando meu e-mail, tinha esse comunicado, um convite aos doutorandos do PPGL, em Pau dos Ferros, a submeterem candidatura para a seleção interna do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE). Eu, despretensiosamente, me inscrevi. E acabou dando certo”, conta.
Ao fazer os trâmites burocráticos de documentos, a procura da instituição no exterior e a carta de aceitação, a submissão ao Capes veio junto com a provação. “Estou prestes a ir desenvolver parte da minha pesquisa de Doutorado em Londres e espero poder voltar com muitas contribuições para a minha universidade, a Uern”, conta.
Ela frisa que a Uern é uma ferramenta importante nesse processo, sendo um respaldo para a conexão dos estudantes com o mundo afora. “O setor responsável pela seleção esteve sempre presente quando era necessário sanar alguma dúvida minha. Além da divulgação do PDSE feita tanto por e-mail quanto no site da universidade”, frisa.
Ana Carolina da Silveira ansiosa com a viagem ao exterior, comenta que sai do interior do RN para viver novas experiências. “De Apodi-RN para Londres, graças a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte”, frisa.
O titular da Diretoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais (DIRI), Pedro Adrião, frisa que a Uern tem desenvolvido iniciativas que buscam criar convênios e acordos com instituições estrangeiras, permitindo à comunidade acadêmica vivenciar experiências enriquecedoras em outros países.
“A Uern tem entendido a importância da internacionalização como uma ferramenta fundamental na formação da comunidade acadêmica. Com isso, temos investido em ações estratégicas que buscam a ampliação das oportunidades internacionais”, destaca.
O diretor comenta sobre as iniciativas promovidas pela DIRI/Uern em que os estudantes podem participar, como o Programa de Intercâmbio Acadêmico Latino-Americano (PILA) virtual. O PILA proporciona troca de experiências acadêmicas e permite aprender sobre diferentes metodologias e pesquisas a fim de fortalecer redes de conexão e contatos no âmbito internacional.
A DIRI ainda conta com o programa de mobilidade RN Conexão Global, que traz profissionais de outros países para viverem e trocar experiências com a comunidade acadêmica; cursos de idiomas; atividades acadêmicas virtuais em parceria com universidades estrangeiras; e a presença de estudantes estrangeiros na nossa universidade, contribuindo para o enriquecimento cultural e o multiculturalismo na instituição.
