A Programação do VI Simpósio Brasileiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Semiárido foi aberta nesta quarta-feira, 19 de junho, e segue até amanhã, 21 de junho, no Salão Seridó/Hotel VillaOeste, abordando o tema “Sociedades Sustentáveis: Educação Ambiental e Estratégias para Convivência com o Semiárido”. O evento prioriza a busca de soluções destinadas a melhorar a qualidade de vida dos habitantes das regiões mais secas do território brasileiro. Estão sendo discutidos assuntos como desertificação, ecoturismo, biomassa e educação ambiental.
O evento é realizado pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPEG) e o Centro de Estudos e Pesquisas do Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional do Semiárido CEMAD.
Durante a solenidade de abertura, o Reitor Prof. Milton Marques de Medeiros deu as boas-vindas aos participantes e destacou o esforço e a competência dos organizadores do Simpósio. O Reitor falou sobre as características socioeconômicas e ambientais de Mossoró, além de ressaltar a presença da UERN em todas as regiões do Rio Grande do Norte. “Recebê-los é uma honra. A UERN é uma instituição comprometida com o Semiárido. Em nome do professor Ramiro Camacho, parabenizo a todos pela realização desse evento tão importante”, afirmou o Reitor.
Representando a prefeita Cláudia Regina, o secretário de Gestão Ambiental, Mairton França, falou dos desafios de debater e trabalhar com o tema da sustentabilidade. “O papel da Universidade é muito importante, pois seus estudos científicos auxiliam nosso trabalho na busca de soluções dos problemas”.
O professor Ramiro Camacho, diretor do CEMAD, apresentou a palestrante da noite, professora Michèle Sato, bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, vinculada à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). “É uma honra tê-la conosco compartilhando um pouco sobre seu conhecimento em educação ambiental”, disse em breve palavras.
A palestra de Michèle Sato resgatou importantes marcos do estudo da Educação Ambiental. Com uma interessante contextualização com a arte e fatos históricos, a especialista falou com desenvoltura sobre os percursores dessa discussão. Falou também sobre conflitos indígenas, falta de água no planeta e aquecimento global, dentre outros temas.