Com o objetivo de promover a partilha do conhecimento entre academia, Estado e sociedade, sobre as causas e as formas de enfrentamento da estiagem, sob diversas perspectivas e saberes, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) realizou o “Ciclo de Debates Brasil-África”. O evento ocorreu nesta segunda-feira, 19, com transmissão pela plataforma Zoom e pelo Facebook.
A programação contou com duas mesas-redondas, que debateram sobre o uso das novas tecnologias, ações de inovação e o desenvolvimento de pesquisas que visam amenizar o problema da seca em todo o mundo. O evento foi transmitido simultaneamente no Brasil, Angola, África, Moçambique e na cidade de UFa, na Rússia, através de uma parceria entre a Uern e a Justificações Acadêmicas, coletivo que reúne pesquisadores de Instituições de Ensino Superior (IESs) destes países.
O ciclo de debate contou com a participação dos professores Renato Fernandes, da Universidade Regional do Cariri (Urca); Francisco Chagas de Lima Júnior (Uern), Edmilson Lourenço Vela Fernandes, formado em Perfuração de poços de Petróleo e Gás; e o engenheiro agrícola Márcio Luís Sinoia.
Ainda participaram das discussões a enfermeira sanitarista Emmanuelle Daltro, o geólogo Edmilson Delfim Praia, da Universidade Tecnológica do Petróleo do Estado de Ufa (USPTU), Rússia; Jadson Santana, técnico da Coordenação de Estatística da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), e Vinícius Claudino de Sá, professor da Uern. A mediação das mesas-redondas foi da estudante Ancha Macuácua, da Universidade Estatal Tecnológica de Maykop, Rússia.
O Ciclo de Debates é uma atividade científica que objetiva aproximar pesquisadores, estudantes e pessoas singulares dos países que sofrem com a estiagem e promover a troca de experiências para a mitigação dos efeitos da seca.
O debate é um primeiro passo no intuito de compartilhar saberes e tecnologias sociais para buscar alternativas para questão da seca, entender o uso e a importância das novas tecnologias para a mitigação dos efeitos da seca e elaborar agenda colaborativa de pesquisa e extensão sobre o tema.
O evento pode ser acompanhado na íntegra através deste link.