Como as universidades podem contribuir com a formação em saúde por meio da curricularização da extensão? Essa foi a pergunta norteadora do I Seminário Nacional sobre Formação em Saúde e a Curricularização da Extensão: Desafios e Perspectivas para o SUS, ocorrido em Brasília nos últimos dias 2 e 3 de abril.
A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) esteve presente ao evento, representada pelo Pró-reitor de Extensão, Esdras Marchezan, e pela Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Ellany Gurgel, que é docente da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS).
Promovido pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, o seminário reuniu pró-reitores de extensão e representantes da área de saúde de diversas universidades públicas brasileiras.
“O seminário foi uma ação importante do Ministério da Saúde na perspectiva de aproximar as universidades do ministério, buscando entender formas de potencializar a extensão universitária, por meio da curricularização, no sentido de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A Uern já possui projetos de referência e esse olhar do ministério para as instituições demonstra a possibilidade de ampliarmos parcerias estratégicas em favor da população”, comentou o professor Esdras Marchezan.
O evento contou com a participação da ministra Nísia Trindade. Em sua fala, ela destacou o papel crucial da extensão. “Estão aqui as diferentes regiões do Brasil, representações institucionais do Ministério da Saúde, do MEC, numa grande corrente para que de fato esse trabalho da extensão seja potencializado, o que para nós da saúde é fundamental”, reforçou. Na oportunidade, o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Ensino Superior (FORPROEX), por meio de seu presidente, Helder Eterno, declarou apoio incondicional à gestão da ministra Nísia Trindade no Ministério da Saúde. “Tenha certeza, ministra, que nós, professoras e professores nos sentimos muito bem representados pela sua gestão”, disse Helder.
Durante o encontro foram discutidas questões como: formação profissional para o SUS e seus principais desafios contemporâneos; identificação das necessidades específicas de formação para o SUS, considerando as singularidades regionais do país; marcos legais da curricularização da extensão no contexto contemporâneo; entre outros temas.
“A expectativa é que esse primeiro encontro mobilize e incentive a interação entre a SGTES e as universidades, na formulação de experiências que efetivamente contribuam para o aprimoramento do SUS, e também viabilize a troca de experiências entre as universidades, os serviços de saúde e a comunidade. Que esse evento culmine em propostas de curricularização da extensão comprometidas com o sistema público de saúde”, declarou a diretora de Gestão da Educação na Saúde , Regina Gil.
Participaram do seminário pró-reitores de extensão das universidades públicas federais, estaduais e municipais, diretores dos centros de ciências da saúde e representantes dos departamentos de saúde coletiva das universidades públicas federais, estaduais e municipais.
