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Uern marca presença na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente com destaque para defesa da Caatinga e justiça climática

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) participa ativamente da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que teve início nesta terça-feira, 6, em Brasília. Representando a instituição e a delegação potiguar, a professora Ana Luiza Saraiva, do Departamento de Geografia da Uern, leva à conferência contribuições importantes a partir das experiências acadêmicas e territoriais do semiárido potiguar.

Ana Luiza participa como delegada oriunda da conferência livre “Clima Potiguar”, realizada pela Uern em outubro de 2024. Segundo a professora, essa conferência foi a primeira etapa do Rio Grande do Norte rumo ao evento nacional, sendo pioneira entre as conferências livres e municipais do estado. “Nós organizamos a primeira conferência do RN após o anúncio da 5ª Conferência Nacional. Encaminhamos o relatório e eu saí como delegada para a etapa nacional”, relatou.

Durante a conferência em Brasília, a docente integrou o Grupo de Trabalho sobre Adaptação e Preparação para Desastres, com foco específico em drenagem urbana e áreas verdes, temas alinhados à sua atuação em climatologia. Ana Luiza também destacou a participação em projetos internacionais, desenvolvido em parceria com a Universidade de Lancaster, no Reino Unido.

Entre os temas debatidos no grupo, a professora enfatizou a importância de discutir os impactos ambientais causados pela instalação de complexos de energia renovável no território potiguar, especialmente sobre o bioma Caatinga. “Estamos coletando assinaturas para uma moção em defesa da Caatinga, contra a devastação promovida por esses empreendimentos. Essa é uma pauta urgente e a Uern tem papel primordial nesse debate”, afirmou.

Segundo ela, a atuação da Universidade se destaca não apenas pela presença territorial — inserida em municípios majoritariamente localizados no semiárido —, mas também pelo compromisso com uma transição energética justa. “Valorizamos a Caatinga enquanto sumidouro de carbono e defendemos que o avanço das energias renováveis respeite as especificidades locais, com base em pesquisa, ensino e extensão”, completou.

Com o tema Emergência Climática e o Desafio da Transformação Ecológica, a conferência segue até esta sexta-feira, 9, reunindo representantes de todos os estados brasileiros em grupos de trabalho, plenárias temáticas e discussões que resultarão na priorização de 100 propostas para orientar políticas públicas e atualizar o Plano Nacional sobre Mudança do Clima.

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