A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) deu mais um passo significativo em sua trajetória de internacionalização ao assinar um termo de cooperação com o Centro de Neurociências de Cuba. A parceria foi oficializada durante reunião entre representantes da Uern e o professor Mitchell Valdes, que visitou a instituição representando o Ministro de Ciência e Tecnologia de Cuba.
A parceria incluirá a troca de conhecimentos e experiências, pesquisa, gestão universitária, capacitação de recursos humanos, intercâmbio de docentes, estudantes e técnicos, acesso a laboratórios, equipamentos e acervos, entre outras iniciativas.
A reitora da Uern, Cicília Maia, destacou a importância do momento para o fortalecimento da integração entre graduação e pós-graduação. “Colocar o nosso entusiasmo da internacionalização da nossa Universidade é essencial. Não tenho dúvidas de que vamos conseguir fazer isso. O que queremos é envolver cada vez mais o nosso estudante. A internacionalização é um esforço ainda mais intenso para a nossa Universidade, porque nossos alunos têm uma vulnerabilidade social”, afirmou.
O coordenador do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas da Uern, Rodolfo Cavalcanti, ressaltou que o objetivo é ampliar a rede de cooperação internacional. “Esse momento marca um novo ciclo para os nossos programas de pós-graduação. A ideia é naturalizar a internacionalização e fortalecer ainda mais nossos acordos”.

O professor Mitchell Valdes enfatizou a relevância da parceria entre Brasil e Cuba para o avanço científico. “Fiz uma visita primeiro a Manaus, porque estávamos tentando lançar uma empresa brasileira e cubana de produtos naturais. Fomos também ao CNPq para fomentar acordos de cooperação internacional. Essas redes de cooperação são muito importantes para a ciência”, explicou. Ele também ressaltou que essa iniciativa está alinhada às ações dos BRICS para desenvolvimento em tecnologia e ciência.
Para a professora Ana Bernadete, do Departamento de Ciências Biológicas da Uern, a parceria abre novas oportunidades. “Vemos uma colaboração com os BRICS e Cuba. É uma oportunidade muito boa. Cuba é conhecida pela qualidade na área da saúde e meio ambiente, então tem tudo a ver com nossos objetivos. Muitos dos nossos estudantes vêm de vilas, e a Uern é uma instituição formadora dentro do sertão do Nordeste”, afirmou.
A diretora da Faculdade de Ciências da Saúde (Facs), Allyssandra Rodrigues, reforçou a relevância da cooperação para o curso de Medicina: “Nosso curso está completando 21 anos e já formamos mais de 600 médicos. Essa parceria nos deixa muito felizes e abre novos horizontes para a formação acadêmica e profissional”.
A assinatura representa, para o professor Pedro Adrião, titular da Diretoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais (Diri), um avanço significativo para a Uern, fortalecendo sua internacionalização e ampliando oportunidades de pesquisa e inovação.
“Com esse acordo, além de impulsionar a produção científica, a parceria também reforça o compromisso da Uern com a internacionalização do ensino superior, consolidando a Universidade como um polo de pesquisa e inovação no Rio Grande do Norte e no Brasil. Essa colaboração entre a Uern e o CNEURO não apenas fortalece o ensino e a pesquisa, mas também contribui para o avanço de políticas públicas em saúde e educação, impactando positivamente a sociedade. Com esse passo, a Universidade reafirma seu compromisso com a excelência acadêmica e a construção de conexões globais”, destacou.
A internacionalização da Uern tem sido uma das prioridades da gestão, e a parceria com o Centro de Neurociências de Cuba reforça esse compromisso. A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Ellany Gurgel, enfatizou a importância da mobilidade acadêmica para o fortalecimento dos cursos da área da saúde. “Que a gente possa estar pensando nessa mobilidade para que nossos estudantes e pesquisadores tenham novas oportunidades e experiências internacionais”, concluiu.
Com essa nova cooperação, a Uern reafirma seu papel na produção de conhecimento e no fortalecimento de redes globais de pesquisa, promovendo uma formação acadêmica cada vez mais conectada e inovadora.
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