A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), em parceria com a Fundação para o Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do RN (Funcitern), teve dois projetos aprovados na chamada pública do programa “Praças da ciência em museus e centros de ciência e tecnologia e espaços científicos culturais”, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Os projetos contemplados foram: Corredor da Ciência: um espaço para ver, sentir, interagir e transformar, do Campus Mossoró, e o Complexo da Ciência da Zona Norte, do Campus Natal. Além disso, o de Mossoró teve a terceira maior média nacional e a melhor média entre as instituições estaduais. Juntos, os investimentos somarão mais de R$ 485 mil.
De acordo com o portal da Finep, a chamada “objetiva conceder recursos não reembolsáveis a instituições científicas e tecnológicas (ICTs) para apoiar projetos que promovam a implantação de Praças da Ciência em municípios de todas as regiões do Brasil por intermédio de projetos acessíveis de baixo custo voltados para crianças, jovens e adultos com ou sem deficiência, incentivando a formação de Parcerias Público Privadas, criando espaços lúdicos e interativos que explorem temas de diferentes áreas do conhecimento, integrando a ciência aos brinquedos, levando as brincadeiras de criança ao mundo da ciência, educação ambiental, sustentabilidade e cidadania”.
“A presente proposta busca popularizar a ciência, despertando nos jovens o interesse por conhecimentos em tecnologia e inovação, visando promover e incentivar o conhecimento científico de maneira lúdica e interativa para desenvolver a curiosidade de crianças e adolescentes. Será desenvolvida com a participação dos seguintes departamentos: Geografia, Ciências Biológicas, Física, Matemática e Estatística, e Química”, explicou a professora Danielle Peretti, coordenadora do projeto de Mossoró.
Por sua vez, o que será instalado em Natal, informa a professora Ana Lucia Dantas, coordenadora do projeto de Natal, “possui diversos ambientes formativos e destinados a atividades artístico-culturais, como sala de dança, anfiteatro, laboratório de informática e salas para cursos e outras atividades”, para contribuir para o desenvolvimento da Zona Norte.
As Praças da Ciência são voltadas para crianças, jovens e adultos com ou sem deficiência e doenças raras, de forma a contemplar todas as diferentes classes sociais, nas cidades brasileiras, estando alinhadas com as políticas públicas de projetos acessíveis de baixo custo.