A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) celebra mais uma conquista para a formação em saúde: foi aprovado o Programa de Residência em Clínica Médica, com seis bolsas financiadas via Pró-Residências do Ministério da Saúde. Também foi aprovado um ano adicional R3 da Residência de Medicina de Família e Comunidade, com três bolsas disponibilizadas para aprimoramento profissional.
A nova Residência em Clínica Médica será implementada em parceria com a Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC). Já as bolsas para o ano adicional de Saúde Mental da Medicina de Família amplia a formação da residência médica de Família e Comunidade. Todas as bolsas aprovadas são para implementação em 2026.
Para a chefe do Departamento de Cursos Lato Sensu, a Profa. Dra. Maura Vanessa, esse avanço representa não apenas a expansão da oferta formativa na Universidade, mas sobretudo “o compromisso com a qualificação de médicos preparados para atuarem com responsabilidade social, olhar humano e compreensão das realidades do SUS”, frisa.
Ela destaca que os programas fortalecem a formação centrada nas necessidades de saúde da população, ampliam a capacidade assistencial dos serviços e contribuem para fixação de profissionais no território, fortalecendo redes de cuidado e transformando vidas.
Com a aprovação, a Uern passa a contar com quatro Programas de Residências em Saúde, sendo três Residências Médicas nas especialidades Ginecologia e Obstetrícia, Medicina de Família e Comunidade, e Clínica Médica, e uma em Área Profissional, a Multiprofissional em Atenção Básica.
Vale destacar que a Uern já oferece a formação de dois anos em Residência Multiprofissional em Atenção Básica. “Agora, recebemos a aprovação de um ano adicional em Medicina de Família, que é um programa que já existe, mas passa a contar com um ano adicional opcional de formação em saúde mental, com bolsas. Com isso, passamos a ofertar a possibilidade de um ano a mais com ênfase em saúde mental”, declara Andrea Taborda, coordenadora da Residência Médica e Medicina da Família e Comunidade.
Ela enfatiza que essa aprovação é um avanço importante na qualificação da formação dos médicos da região, mais opção para fixação de profissionais e um avanço ainda maior na qualificação da rede de assistência em saúde.
