“Combatendo a violência e a desinformação para fortalecer espaços saudáveis na Universidade” foi tema de uma roda de conversa online realizada na tarde de hoje, 20, pelo Setor de Capacitação e Educação Profissional (Secep) do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas e Qualidade de Vida (DDPQV) da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) em parceria com a Superintendência de Obras e Engenharia (Soben) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).
O evento integra a campanha Abril Verde, que compreende que a valorização e promoção da saúde também envolve oferecer condições dignas de trabalho e a preservação tanto da integridade física quanto psíquica do servidor.
O sargento Diogo de Oliveira e o professor de Comunicação Social e titular da Pró-reitoria de Extensão (Proex), Esdras Marchezan, foram os facilitadores da roda de conversa realizada pelo Google Meet. A mediação ficou por conta da psicóloga Bianca Valente, da Progep.
“Trazemos esse tema para a discussão pela importância na atualidade, o envolvimento das pessoas nas redes sociais, os problemas da segurança pública e como a gente pode lidar com tudo isso. Acreditamos que o ambiente influencia o comportamento do indivíduo, assim como o comportamento do indivíduo influencia o ambiente. Todos nós temos participação nesse processo”, destacou Bianca Valente.
Ao iniciar sua fala, Diogo de Oliveira relembrou as situações de insegurança pública vividas recentemente no Rio Grande do Norte e os ataques às escolas em vários lugares do Brasil.
“Tudo isso tem uma carga emocional muito grande e que ficará marcado por muitos anos na memória da sociedade. Precisamos criar mecanismos de ruptura para que essas situações não venham a se multiplicar. E uma dessas ações é procurar combater as fake news, o que é desinformação, o que é verdade e o que é mentira. O conhecimento é primordial nessas batalhas que travamos no mundo de hoje que é cada vez mais digital”, destacou o sargento.
O professor Esdras Marchezan lembrou que as fake news trazem inúmeras consequências negativas e o envolvimento de toda a sociedade é primordial para evitar essa prática.
“Quem procura gerar caos e terror se baseia no poder que a informação tem e com a internet ficou cada vez mais difícil conter o boato, o que hoje chamamos de fake news. Um boato pode trazer consequências devastadoras, impactos irreparáveis. O primeiro passo para combater é não sermos cúmplices desse processo de desinformação”, alertou.