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Qualidade do ensino da Uern é reconhecida por indicadores

O ano de 2022 se encerra com mais de 1.300 novos(as) profissionais formados pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). Nas últimas semanas, uma série de colações de grau proporcionou que muitos(as) desses(as) alunos(as) saíssem da academia para começar uma nova etapa profissional, mudar de vida e transformar realidades.

Na colação de grau do Campus Assú realizada este mês, a graduanda do curso de Geografia, Beatriz Esteliza Soares, oradora da turma, agradeceu o apoio da Uern, através de professores, técnicos-administrativos e discente, durante a graduação.

Para ela, a Uern desempenha um importante papel na vida dos estudantes. “Vamos sair da Universidade transformados, prontos para exercemos a profissão para a qual nos formamos”, diz.

Se tem muita gente saindo, tem muito mais gente entrando. Anualmente, a Uern oferta 2.509 vagas via Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e Sistema de Seleção Unificado (Sisu) distribuídas em 57 cursos presenciais espalhados pelos campi de Mossoró, Assú, Caicó, Natal, Patu e Pau dos Ferros. Além disso, oferta inúmeras vagas em 05 cursos ofertados na modalidade a distância.

Não adianta só colocar oportunidades de ingresso à disposição, é preciso oferecer cursos com qualidade. Em setembro, o Ministério da Educação (Mec) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apresentaram os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2021 e dois importantes indicadores de qualidade da educação superior: o Conceito Enade e o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD).

Dos 32 cursos da Uern que participaram do Exame, mais da metade subiu no Conceito Enade, em relação à última edição (2017), com destaque para 09 cursos que obtiveram conceito 4, em uma escala de 1 a 5, onde 5 é o nível mais elevado. Da última vez que esses cursos foram avaliados, em 2017, somente três alcançaram conceito 4. Nesta edição, os cursos de Ciências Biológicas (licenciatura e bacharelado); Educação Física (licenciatura – Pau dos Ferros); Letras – Inglês (Mossoró); Pedagogia (Mossoró, Patu, Assú e Pau dos Ferros) e Química obtiveram conceito 4.

Outros índices e instituições comprovam a qualidade da Instituição norteriograndense. De acordo com o SCImago Institutions Rankings (SIR) – Edição 2022, a Uern está entre as 77% melhores universidades do mundo.

SCImago é um grupo de investigação do Conselho Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), da Espanha, dedicado à análise, representação e recuperação de informação por meio de técnicas de visualização. O SCImago Institutions Rankings (SIR) é uma classificação de instituições acadêmicas e relacionadas a pesquisas ranqueadas através da combinação de três conjuntos diferentes de indicadores baseados no desempenho da pesquisa, nos resultados de inovação e de impacto social medidos por sua visibilidade na web.

O ranking de pesquisa refere-se ao volume, impacto e qualidade da produção de pesquisa da instituição. Já o ranking de inovação é calculado com base no número de pedidos de patentes da instituição e nas citações que sua produção de pesquisa recebe a partir das patentes. Por fim, o ranking social é baseado no número de páginas do site da instituição e no número de backlinks e menções das redes sociais.

O tão sonhado diploma chegou para cerca de 1.300 graduandos(as) em 2022 – Foto Bruno Soares

No ranking deste ano, foram avaliadas 4.364 universidades, tendo a Uern ocupado a 562ª posição no mundo e a 85ª no Brasil (pelos critérios do ranking, mais de uma instituição pode ocupar a mesma posição). A Uern se destacou principalmente no critério pesquisa se posicionando entre as 64% melhores do mundo, e no critério inovação, ficando entre as 77% melhores do mundo e entre as 65% da América Latina.

Das 19 áreas de estudo analisadas pelo SIR, a Uern situa-se entre as 75% melhores do Brasil em 03 áreas: Ciências da terra e planetárias (68°), Ciência ambiental (74°) e Ciências sociais (65º).

Vale salientar que 2022 trouxe o desafio do retorno presencial das aulas após três semestres remotos e um semestre híbrido, decorrentes das medidas de isolamento necessárias para a contenção da pandemia da Covid-19.

Foram mantidos todos os protocolos de segurança, inclusive com a necessidade da comprovação do esquema vacinal, orientações, testagem e vacinação contra o novo coronavírus.

“As dificuldades enfrentadas durante o ensino remoto renderam práticas ímpares para o processo de ensino e aprendizagem mediado por meio das tecnologias digitais, sendo que algumas atividades foram mantidas no formato remoto como apoio à presencialidade, de acordo com a demanda da comunidade acadêmica”, explicou a professora Ms. Fernanda Abreu, titular da Pró-reitoria de Ensino de Graduação (Proeg).

Na avaliação da professora Dra. Meyre Ester Barbosa, diretora da Faculdade de Educação e coordenadora do Fórum de Diretoras e Diretores da Uern, o ano que está se encerrando foi desafiador com o retorno das atividades presenciais ainda dentro do contexto pandêmico.

“Em curto espaço de tempo fomos confrontados com mudanças que alteraram o nosso fazer pedagógico. Deixamos abruptamente o presencial e fomos inseridos na realidade virtual do ensino remoto, independente de nossas afinidades e/ou habilidades com as tecnologias digitais. Foi um momento singular de nossas trajetórias profissionais, pois além da ameaça real à vida, tivemos que nos reinventar como docentes. Com a ampliação da cobertura vacinal e o esmaecimento da pandemia, fomos reintroduzidos ao presencial, alternando com o ensino híbrido. Foram mudanças em curto espaço de tempo que, certamente, deixaram/ão marcas em todos nós, para além das perdas e traumas que afetaram a cada um de modo particular”, analisou a docente.

O apoio institucional, salienta Meyre Ester, foi fundamental, uma vez que a Uern buscou responder aos desafios, que a situação requeria, tanto no âmbito das regulamentações, quanto das condições estruturais e do apoio para que todo esse processo se desenvolvesse da melhor forma possível.

Novo ano

Para 2023, a professora Meyre Ester Barbosa considera importante fortalecer o ensino presencial, mas pensando que aprendizagens e experiências podem ser transpostas do remoto para o presencial mantendo a presencialidade como a característica essencial, porém sem deixar de estarmos abertos às novas possibilidades.

“Outro aspecto fundamental é de estarmos atentos ao cuidado com o outro, em especial o aluno, com sua condição social e sua saúde física e mental. Trata-se de assegurar o acesso e a permanência dos alunos, uma vez que o contexto pandêmico asseverou as condições de vulnerabilidade social. Essa deve ser uma preocupação constante”, comentou.

Para ela, uma ação fundamental é avaliar os impactos do ensino remoto na aprendizagem dos alunos e buscar alternativas para o enfrentamento dessa questão.

Como uma das novidades para 2023, a Proeg implementará o diploma digital e finalizará a implantação do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa) nos cursos de graduação, condensando todas as atividades ora realizadas via Subsistema de Unidade Acadêmica (SAE) e Plataforma Íntegra, além de possibilitar outros serviços digitais.

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