...

EN

ES

Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Programação do Abril Azul debate sobre a inclusão da pessoa com autismo

Na manhã desta quarta-feira, 24, foi realizada uma roda de conversa sobre Acessibilidade Atitudinal no Ambiente de Trabalho. A iniciativa, promovida pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep/Uern), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), marca as atividades da programação da campanha Abril Azul, mês de Conscientização sobre o Autismo.

A acolhida do evento contou com a apresentação cultural da cantora Ana Paula. Em seguida, os estudantes Adryan David e Guilherme Barroso compartilharam um pouco de suas experiências como pessoas autistas.

“Comumente, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é associado a crianças, pouco se debate sobe viver com autismo na fase adulta, da luta por respeito e inclusão. Hoje, faço Faculdade de Direito, mas para chegar até aqui foi preciso passar por um longo caminho de bullying, preconceitos, falta de informação. Acredito que já avançamos muito, mas ainda precisa de mais. Não é fácil, mas mas temos que continuar lutando por mais inclusão”, declara Guilherme Barroso.

A reitoria Cicília Maia ressalta a importância de debater questões sobre a inclusão em todos os ambientes. “A Universidade é esse espaço para potencializar as discussões e as ações de inclusão. Atualmente, a DAIN (Diretoria de Políticas e Ações Inclusivas) acompanha 274 pessoas com deficiência que ingressaram na Universidade. É cada vez mais fundamental pensarmos sobre nosso papel, quais atitudes podemos tomar para contribuir com a inclusão”, afirma.

Conforme a Pró-Reitora de Gestão de Pessoas, Isabel Amaral, é de suma importância trabalhar a quebra de barreiras atitudinais dentro do ambiente de trabalho. A titular da DAIN, a Profª. Drª. Ana Lúcia Aguiar, reforça que é necessário pensar na quebra das barreiras atitudinais para promover a inclusão.

“As barreiras atitudinais são comportamentos que impedem ou dificultam a participação plena, a inclusão educacional e o exercício da cidadania da pessoa com deficiência. É importante mudar o olhar, enxergar o outro com suas capacidades, entendendo suas limitações”, declara.

O debate da mesa redonda contou com a Profa. Me. Ana Luiza Bezerra da Costa Saraiva (DGE/UERN); Ticiane Teixeira Silva (Assessoria Progep); Francisco Rodrigo Silva (DQ/UERN) e Rosa Angélica Rebouças (SECEP/Progep).

Na ocasião, foram abordadas, entre outros pontos, questões sobre a Lei Estadual nº 685/2021, que concede o direito a horário especial ao servidor público considerado pessoa com deficiência ou que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência de qualquer natureza, incluindo-se os responsáveis por pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sem necessidade de exigência de compensação de horário e prejuízo da remuneração.

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support