O professor Marcos Érico de Araújo Silva, do Departamento de Filosofia, do Campus Avançado de Caicó, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), lançou o livro “A superação da metafísica na filosofia de Kierkegaard e de Heidegger: as tonalidades afetivas (stemninger, stimmungen) como arché da filosofia, pathos do filosofar”. O título foi publicado pela Editora Liber Ars, de São Paulo.
Na publicação, o autor convida Kierkegaard e Heidegger como interlocutores para pensar o sentido do filosofar. “Para eles, as tonalidades afetivas são as referências primordiais para se compreender a tarefa de filosofar, que exige do filósofo múltiplas elaborações do pensamento que lhes conduzem para variadas colorações do pensar filosófico”, conforme consta na descrição da obra.
O texto de Marcos Érico coloca os leitores numa atmosfera em que a filosofia se faz pelo paradoxal ou enigmático e não pelo pensamento claro e distinto. “Não se pode filosofar sem o esforço tradutivo de desejar dar sentido ao mundo que nos afeta e que nós o afetamos. É na troca de afetos que nasce a serenidade do pensar filosófico. O enquadre do filosofar não é da estabilidade do pensamento cintilante, mas do abismo caliginoso de nunca saber”, diz o texto de apresentação do livro.