O Brasil comemora neste domingo (8) o Dia Nacional da Ciência e o Dia Nacional do Pesquisador. Neste ano, a data marca os 70 anos de fundação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que convoca toda a comunidade científica do país a refletir e defender a ciência e a educação no Brasil.
Nos últimos anos, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) tem contribuído de forma significativa para a disseminação da ciência no interior do Estado. A partir de 2004, a UERN passou a adotar políticas contínuas e objetivas para desenvolver sua produção intelectual, através do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC), grupos de pesquisa e Bolsa de Produtividade em Pesquisa. Desde então, a produção científica só cresce em quantidade e qualidade.
De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UERN, Rodolfo Lopes, nos últimos anos a instituição vem apresentando um crescimento significativo nos âmbitos da pesquisa, inovação e pós-graduação. “De fato, falar sobre ciência nos remete a pensar em um dos principais instrumentos de transformação da realidade! Nesse sentido, a UERN vem, nos últimos anos, apresentando um crescimento significativo nos âmbitos da pesquisa, inovação e pós-graduação. Todo esse crescimento é reflexo do esforço coletivo de pesquisadores/professores, técnicos administrativos e discentes que, imbuídos pelo sentido de fazer ciência, encontram na instituição um espaço oportuno para isso. Mesmo diante de todas as dificuldades, que são de conhecimento global, políticas e estratégias de fomento têm sido planificadas e têm resultado nesse crescimento ano a ano”.
Para se ter ideia do crescimento do investimento feito na iniciação científica, em 2004 a instituição contava 15 bolsas do PIBIC, sendo 10 pelo CNPq e 5 pela própria UERN. Hoje, são 224 bolsas, sendo 70 pela UERN e o restante pelo CNPq, nas diversas modalidades do PIBIC e PIBITI. Além disso, os alunos podem participar dos projetos de forma voluntária, o que resulta no envolvimento de aproximadamente 450 alunos de graduação somente na iniciação científica e tecnológica da instituição.
Outro avanço observado é no número de programas de pós-graduação ofertados especialmente nos últimos anos. Em cinco anos, a instituição mais que dobrou o número de cursos de mestrado e doutorado, passando de 10 para 20 cursos de mestrado, e dois cursos de doutorado, envolvendo em torno de 780 alunos, o que tem contribuído não apenas para o aumento da produção científica, mas também para a fixação de mestres e doutores no interior do Rio Grande do Norte.
Outro fator de destaque na produção científica da UERN é a qualidade da pesquisa realizada, que vem sendo reconhecida através da publicação de artigos em revistas científicas nacionais e internacionais.
“Em termos qualitativos, é importante destacar que muitas das pesquisas desenvolvidas aqui são compartilhadas em periódicos internacionais de alto impacto. Isso resulta numa infinidade de benefícios que vão desde a melhoria das avaliações dos programas de pós-graduação, até a ampliação de parcerias internacionais que permitam o intercâmbio dos sujeitos, transferência de tecnologias, entre outros”, explica o pró-reitor.
O resultado das pesquisas que são desenvolvidas através desses programas tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida dos norte-riograndenses em diversas áreas como saúde, educação e tecnologia.