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Pint of Science tem início em Mossoró

Conhecido por unir ciência e cerveja, o Pint of Science teve início na segunda-feira, 13, em Mossoró, no Restaurante Buscapé Budd, para uma programação que dura até amanhã, 15. O tema escolhido para o primeiro dia foi “deepfakes”, inteligência artificial e fake news. Para organizar o evento, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) e a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) se uniram.

O professor Lima Júnior, da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais (Fanat), e o jornalista Bruno Barreto foram os palestrantes, com moderação do professor Esdras Marchezan, do Comunicação Social (Decom), todos da Uern. Com boa presença de público, o evento é gratuito e conta com promoções no cardápio.

“Aqui no Brasil o Pint of Science chegou em 2015 e, em Mossoró, é o terceiro ano seguido de forma presencial. A gente vem pra um barzinho discutir futebol, religião, política, por que não discutir ciência também?”, disse o professor Alvaro Lima, da Uern, um dos coordenadores locais da iniciativa.

A professora Cibele Santos, da Ufersa, também organizadora, completou, sobre os temas do dia: “Junto com as fakenews vieram agora os golpes on-line. Então, pensando nisso, a gente trouxe duas pessoas de peso para vocês participarem ativamente no evento”.

De acordo com o professor Lima Júnior, a inteligência artificial ganhou proeminência nos últimos anos, mas é uma tecnologia desenvolvida desde os anos 1950. “E não existe magia. É matemática e computação de alta performance”, explicou.

O jornalista Bruno Barreto, por sua vez, falou sobre o uso dessas novas tecnologias como estratégia política, principalmente para a produção de fake news. Alertou: “Vai chegar um momento em que as campanhas eleitorais vão estar totalmente distorcidas. Isso está chegando e a gente não está preparado. O processo democrático corre um risco muito grande por causa disso”.

A reitora Cicília Maia, professora do Departamento de Informática do Campus Mossoró da Uern, participou dos debates. “A inteligência artificial também é construída por nós, humanos. Obviamente que utilizando todo uma capacidade de memória, de processamento, mas a gente não pode esquecer que existem pesquisas sendo realizadas no sentido de inteligência artificial humanizada”.

Programação

O professor Jean Berg Alves, da Ufersa, e o professor Néliton Marcolino de Araújo, da Uern, estão responsáveis pelo segundo dia. O tema do primeiro é “Uma odisseia na evolução da carne na nossa alimentação” e do segundo “A história da cerveja: dos potes de barro aos barris de metal”.

No último dia, o psiquiatra Paulo Rafael falará sobre “Cérebro turbinado: como funcionam e quais os riscos das drogas da inteligência” e a nutricionista Aliciane Maralhães, sobre “Onde os fracos não tem vez: a epidemia do uso de anabolizantes”.

Fotos: Rodrigo Oliveira/Agecom

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