Denominado Plantando o Futuro, o projeto tem como objetivos centrais ampliar a arborização urbana e o conforto térmico das cidades, fornecer mudas frutíferas entre produtores e gerar fonte de renda no âmbito da agricultura familiar.
De acordo com o coordenador-geral do projeto, o engenheiro agrônomo Giorgio Mendes, do total de 200 mil mudas que serão distribuídas, metade será produzida pelo setor de mudas da Ufersa, enquanto as 100 mil restantes terão origem a partir de um viveiro que será construído no Campus Central da Uern. As ações, acrescenta Giorgio, que é também coordenador do setor de mudas da Ufersa, serão financiadas pela Sedraf.
“Nós vamos trabalhar com plantas nativas, como ipês, caraibeira e catingueira, e também com frutíferas, como caju, acerola, limão, cajarana, entre outras”, ilustra Giorgio Mendes.
Para a produção das mudas, o projeto contará com sete alunos bolsistas, sendo quatro provenientes do Curso de Gestão Ambiental da Uern e outros três da Ufersa. Além dos bolsistas, o projeto conta, no âmbito da Uern, com a participação dos professores Márcia Farias, do Departamento de Gestão Ambiental, e do professor Leovigildo Cavalcanti, do Departamento de Economia.
Conforme a professora Márcia Farias, coordenadora do projeto no âmbito da Uern, o viveiro onde as mudas serão produzidas na universidade será construído, com ajuda do setor de mudas da Ufersa, na área da Faculdade de Ciências Econômicas (Facem), no Campus Central. A equipe da Ufersa também fará a capacitação dos estudantes da Uern que atuarão no projeto.
O espaço, ressalta a docente, representará um espaço significativo para as atividades de extensão da Universidade. “Será um lugar importante não só do ponto de vista da atividade acadêmica, mas também da extensão, servindo à comunidade, porque o projeto tem um forte viés social também”, frisa a professora.
A expectativa, complementa, é que, mesmo após a conclusão do projeto, o espaço continue ativo, servindo a outras atividades. “No futuro, esse pode se tornar um espaço de pesquisa também, porque a ideia é que a gente monte espaços para compostagem, por exemplo, além de outros projetos que possam utilizar o local”, acrescenta Márcia Regina. Metade das mudas será plantada no setor de mudas da Ufersa, enquanto as outras 100 mil serão produzidas em um viveiro na Uern