A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte vai até os Warao e os Warao vão até à Uern. Os indígenas venezuelanos que vivem em Mossoró participaram de um evento na tarde de hoje, 24, no Campus Central, em alusão ao Dia Mundial do Refugiado.
Exibição de dois curtas metragens, brincadeiras, aferição de pressão arterial e orientações de saúde, distribuição de chás, testagem para a Covid-19 e aplicação da segunda dose da vacina contra a doença nas crianças, assistência para atualização documental e doação de alimentos foram algumas das atividades realizadas.
“Esta ação, sabemos, é paliativa para ajudar essas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social. Nós queremos ajudá-los mais ainda com políticas públicas, com o apoio e a participação da sociedade e das instituições, com o fim do preconceito e da xenofobia para que eles se sintam bem acolhidos e levem uma vida normal”, destacou a professora Dra. Eliane Anselmo, pró-reitora adjunta de Extensão e coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi).
Participaram da ação alunos(as) do Programa de Educação Tutorial Ciências Sociais (PETCIS), do PET Enfermagem, do PET Pedagogia e do PET Computação, o Grupo de Estudos Culturais (GRUESC) da Uern, Neabi, o Comitê Estadual Intersetorial de Atenção aos Refugiados, Apátridas e Migrantes (CERAM/RN) e a OAB Mossoró.
Em Mossoró, vivem aproximadamente cerca de 80 indígenas venezuelanos. As 20 famílias estão abrigadas no Lar da Criança Pobre.
Dia Mundial do Refugiado
A data, celebrada em 20 de junho, é dedicada à conscientização sobre a situação dos refugiados em todo o mundo. O tema reflete a necessidade da garantia de direitos por parte de quem foi forçado a abandonar seus lares por causa de conflitos, violência ou outras circunstâncias, buscando meios dignos de reconstruir sua vida.