Neste sábado, 9, a Faculdade de Educação Física (Faef) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) foi palco de integração, inclusão e esporte com a realização do I Festival Cestinhas, fruto de uma parceria da Associação Atlética Santa Delmira (Sade) com a Uern, Trevo Embalagens e apoio do Governo do Estado. O evento, que ocorreu das 8h às 12h, reuniu crianças e adolescentes do projeto social “Cestinhas”, que atende 150 jovens do bairro Santa Delmira e áreas adjacentes, oferecendo aulas gratuitas de basquete.
O festival teve como objetivo promover a interação entre os beneficiados do projeto por meio de jogos e atividades, além de reforçar a importância da extensão universitária, que conecta a Uern à comunidade e proporciona experiências únicas para todos os envolvidos. Alunos do 6º período e egressos da Faef atuaram como equipe técnica do evento, trazendo suas vivências e aprendizados para dentro da prática.
Para Lucas Negreiros, diretor da Sade, a parceria com a Universidade tem transformado a atuação da associação. “Os Cestinhas hoje é o maior projeto já realizado pela associação em mais de 30 anos de história. A Uern chegou para somar e trouxe a expertise que tem, impactando a vida de 150 crianças. É com muita felicidade que acompanhamos essa evolução”, afirmou.
Luís Eduardo, estudante do 6º período da Faef, relembrou sua própria trajetória no projeto e celebrou o impacto positivo proporcionado. “Fui parte disso quando criança. Agora, vejo como cresceu com as parcerias. É gratificante ver o material de qualidade, uniformes para treino e toda a estrutura proporcionada”, destacou, emocionado.
Danielle de Sousa, diretora da Faef, pontuou a importância dessa vivência prática para os alunos da graduação. “Essa experiência dentro do esporte de invasão e, especialmente, no basquete agrega ao aprendizado teórico de sala de aula, oferecendo uma formação mais completa”.
O evento contou ainda com a presença da reitora Cicília Maia, que ressaltou a função integradora da Uern: “Quando abrimos as portas da nossa Universidade para crianças e adolescentes, estamos mostrando que a ela também pertence a eles. Esse é um espaço para transformar vidas, aproximando a formação acadêmica do esporte, promovendo saúde e bem-estar”.
O impacto do projeto “Cestinhas” não se restringe às quadras. Para Vera Filgueira, mãe de João Marcos, de 9 anos, “o trabalho é significativo, os responsáveis são muito dedicados, e meu filho quer participar até mesmo quando está doente”. Maria Lourdes, mãe de gêmeos de 9 anos, também reforçou o acolhimento proporcionado pelo projeto, que motiva e cativa seus filhos.
O festival exemplificou o papel da extensão universitária: levar o conhecimento acadêmico até a comunidade e, ao mesmo tempo, receber da comunidade suas experiências e histórias. Um evento que uniu desenvolvimento acadêmico, prática esportiva e transformação social, cumprindo com excelência a missão de integrar a universidade e a sociedade.
Confira registros do evento neste link.