O projeto de extensão Laboratório de Alfabetização Motora (LAM) fez o encerramento das suas atividades de 2023, com jogos e brincadeiras, no Ginásio da Faculdade de Educação Física (Faef), na tarde desta segunda-feira, 18.
“Este foi um ano muito proveitoso, um dos melhores que nós tivemos”, disse a professora Rafaela Medeiros, coordenadora do projeto. De acordo com a docente, houve dois aumentos positivos: da quantidade e da frequência dos atendidos.
O LAM atende crianças típicas e atípicas, predominando estas últimas, com presença mais expressiva daquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Além de Rafaela, colaboram com o projeto os professores Francisco Emílio e Camila Úrsula.
Antes da dinâmica, o professor Francisco registrou que “somos muito felizes de ter cada um de vocês aqui e queremos que aproveitem cada segundo”.
“Esse projeto só é possível porque é feito com muitas mãos: a universidade, a sociedade e a família”, completou a professora Camila.
Eliene Lima, que se dedica às tarefas do lar, frequenta o espaço há cerca de dois anos com seu filho Arthur Lima, pessoa com TEA, de cinco anos. Conta que o projeto ajudou a criança a desenvolver diversas capacidades motoras e cognitivas, como foco, paciência e visão. “Esse é um dos espaços que ele mais gosta”, destacou.
Posição semelhante teve a mãe Sulyane Araújo, também do lar, que, há quatro anos, leva seu filho Bento Gabriel, também com TEA, de sete anos, ao LAM: “Aqui ele se sente acolhido e respeitado”.
O projeto retorna em 2024.