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Entidades de mães atípicas entregam comendas à Uern, e propõem ampliar parcerias

A reitoria Cicília Maia e a professora Ana Lúcia Aguiar, titular da Diretoria de Ações e Políticas Inclusivas (Dain), receberam comendas e flores de representantes do Coletivo de Mães Atípicas de Mossoró e da Associação Macro Amor de Mossoró e Região. Entregue na manhã desta quarta-feira, 06, a homenagem se refere aos relevantes serviços prestados pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) no campo da inclusão.

Na reunião, que ocorreu na Sala das Secretaria dos Conselhos, as entidades endereçaram à reitoria um documento com oito pontos com os quais a parceria entre Uern e esses grupos possa se desenvolver ainda mais. A reitoria considerou que os projetos eram possíveis e se prontificou a responder às demandas em 30 dias.

O recebimento das comendas ensejou conversas sobre os desafios de ser uma mãe atípica. No coletivo e na associação, as histórias impressionam: mães solteiras, mães vítimas de violência doméstica, mães abandonadas pelos parceiros diante das dificuldades. Por isso, disseram as representantes das entidades, o papel da Uern na cooperação e na promoção da inclusão é essencial para a sociedade.

“Temos muitas demandas em torno do nosso público e, pensando em levar qualidade de vida e apoio, buscamos a Uern. A partir do momento que temos uma universidade dentro do processo construtivo do conhecimento, temos a inclusão na atuação dos profissionais das mais diversas áreas, como Medicina, Enfermagem, Direito, Serviço Social”, disse Dávida Oliveira, assistente social da associação e diretora do coletivo.

Também diretora do coletivo, Niele Maia contou casos de superação das mães atípicas. “Para essa criança estar bem, ela tem que ter um suporte. Então, nós temos que pensar nessas mães. As nossas noites são muito longas, não dormimos. Precisamos verificar na madugada se o filho está bem, se o remédio fez efeito. E essas crianças são esponjas, elas absorvem tudo. Então, mesmo cansadas da noite, o nosso sorriso e nosso aconchego tem que estar ali na manhã seguinte”.

Ticiane Teixeira, técnica-administrativa da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) e, além disso, igualmente diretora do coletivo de mães, destacou que, mesmo sendo servidora, se impressionou com a quantidade de ações que a Uern já dispõe no que se refere à inclusão. Emocionada, contou como “a maternidade atípica tem me ensinado” e da força que essas mães precisam ter para seguir o seu dia a dia.

Diante das demandas, a reitora se colocou à disposição, no sentido de dar guarida às pautas com ações concretas, seja as inserindo em projetos já existentes, seja pensando em novas propostas. Falou ainda da necessidade do papel social da Universidade e da formação profissional humana que ela busca promover. “Precisamos dizer isso em alto e bom som: esse espaço não é só de formação acadêmica, é de formação humana. Contem com a nossa Universidade, ela está aqui para grupos que precisam ser notados”, disse.

A professora Ana Lúcia salientou que “essas são mulheres que vêm resistindo com amor. E nós estamos aqui para ajudá-las. Somos uma Universidade inclusiva e includente, e o que concretiza esse includente são as nossas ações”.

Na reunião, estiveram presentes ainda o professor Jandeson Dantas, subchefe do Gabinete da Reitoria, além de técnicos-administrativos da Dain: Mayccon Costa, chefe do Setor Técnico Educacional; e Claudion Silva, chefe do Setor de Acessibilidade.

Fotos: Rodrigo Oliveira

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