Em meio à instabilidade política e econômica, um estudante da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) diz que ao invés de desanimar, o brasileiro deve buscar alternativas para o enfrentamento do problema. “A hora é de inovar”, recomenda Maxwell Alves de Oliveira, pouco antes de ter em suas mãos o diploma de graduação em Ciências Econômicas. Já atuando na área, o jovem economista diz que está preparado para ajudar na mudança de visão de algumas pessoas que acham que não há como o Brasil ultrapassar as atuais dificuldades.
Na mesma solenidade extraordinária de colação de grau presidida pelo vice-reitor Aldo Gondim Fernandes, na manhã desta quinta-feira, 14, Caio César da Silva Garcia, também esbanjava otimismo. Graduado em Enfermagem, Caio não escondia a alegria de estar antecipando um momento que dividiria com a turma do Campus Avançado de Caicó – onde também é professor substituto – para cursar Mestrado em Filosofia, em Natal.
Como testemunhas do fim de uma das etapas mais importantes de sua vida, Caio trouxe a mulher, a filha e os pais, dois agricultores. “É uma benção. Uma maravilha. Se não fosse a UERN, meu filho não estaria se formando”. Foi essa a manifestação de seu Américo Garcia de Araújo que, ouviu da mulher, dona Maria Eduarda, que o filho estava concretizando um sonho dela: tirar um diploma. “Estudei pouco. Queria fazer Pedagogia e não tive condições”, diz resignada, mas sentindo-se recompensada e orgulhosa pelo sucesso do filho e da filha que se formou em Letras, em uma universidade pública.
Para o vice-reitor, Aldo Gondim, a solenidade extraordinária de colação de grau simboliza o cumprimento da UERN como instituição de ensino superior que forma bem. “Temos a convicção que estamos cumprindo nosso papel e bem”, pontuou o vice-reitor, ressaltando que o desempenho de alunos na UERN no último concurso para o magistério estadual, além de outros certames, é a prova que a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte forma profissionais capacitados para o mercado de trabalho.