A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte recebe hoje, 17, a Mostra Difusão da 14ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos, projeto desenvolvido pelo Ministério da Cultura (MinC), em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
Esse projeto prevê a exibição de filmes nacionais independentes que trabalham temáticas relacionadas aos direitos humanos. A mostra acontece em todo o país e, neste ano, a Uern foi escolhida como um dos 320 pontos de exibição, contando com o apoio do Núcleo de Políticas Públicas (NPP) e do Quarta Cinematográfica, projetos de extensão da Uern. “Os pontos estão distribuídos em 206 municípios e nós conseguimos aprovar a Uern como ponto exibidor da mostra. Então hoje temos filmes trabalhando a questão da pessoa idosa, da infância, filmes que trabalham a questão da religiosidade, do combate à intolerância religiosa. São assuntos diversos, mas todos, de alguma forma, gerando essa reflexão sobre a importância da defesa dos direitos da cidadania de cada um”, comentou o pró-reitor de extensão da Uern e coordenador da mostra, Esdras Marchezan.
As sessões são gratuitas e abertas ao público em geral. Pela manhã, aconteceu a exibição de três filmes no auditório da FAEF, no Campus Mossoró: Abá (1992), Mborayhu Ñemoheñoi – A lutas das mulheres Avá Guarani e Ancestrais (2023). Izaíra Thalita é a diretora do Filme Ancestrais, um curta documental que aborda a força das relações ancestrais na construção do ser humano. Ela avaliou a importância dessa mostra para divulgar ainda mais essas produções. “A gente fica feliz toda vez que a gente vê um trabalho nosso sendo assistido, porque o grande objetivo desses trabalhos que a gente faz, inclusive com apoio do Ministério da Cultura, pela Lei Paulo Gustavo, como foi o Ancestrais, é que as pessoas vejam e que isso gere discussões, debates, reflexões”
A mostra continua na tarde de hoje, com a exibição dos filmes Máquinas de Lazer (2023) e Sobre amizade e bicicletas (2022), a partir das 14h, na sala de aula do Uern 60+, na Faculdade de Direito, e à noite mais dois filmes: Sem asas (2019) e Água Rasa (2023), com início às 19h, na sala Multiuso da Biblioteca.
Os filmes que compõem a programação contam com recursos de acessibilidade, como legendagem descritiva (LSE) e tradução em Libras, reafirmando o compromisso com a inclusão cultural e o direito à participação de todas as pessoas.