O Departamento de Educação do Campus Avançado de Patu da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) promoveu, nesta terça-feira (11), mais uma edição da tradicional Prosa em Educação. O evento contou com o apoio da linha de pesquisa Práticas Educativas, Cultura, Diversidade e Inclusão (Poseduc) e do Grupo de Pesquisa GEPEL/LEFREIRE, reunindo docentes, estudantes e pesquisadores em torno do tema “Educação Ambiental e Re-existências”.
A mesa-redonda trouxe reflexões fundamentais para o cenário atual, com a participação do Dr. h. c. Cacique Luiz Katu, presencialmente, e do professor Celso Sánchez (Unirio), que contribuiu de forma on-line diretamente do Rio de Janeiro. O diálogo foi marcado pela pluralidade de saberes, experiências territoriais e análises críticas sobre meio ambiente, território e justiça socioambiental.
O organizador do evento, professor Dr. Samuel Penteado Urban, destacou a necessidade de uma perspectiva contra-colonial na educação. “Nas discussões, defendeu-se uma educação contra-colonial, para que assim seja possível realizar a denúncia e o anúncio, em meio às injustiças ambientais que possuem recortes de classe, raça e gênero”, afirmou.
A programação incluiu ainda um momento de manifestação de solidariedade ao povo palestino e de repúdio ao genocídio cometido pelo Estado sionista de Israel, reforçando o compromisso ético e social da universidade diante de questões humanitárias.
A XVI Prosa também prestou homenagem ao cantor Lô Borges, falecido no início deste mês, rememorando um dos trechos mais simbólicos de Clube da Esquina II: “Também se chamavam sonhos; e sonhos não envelhecem.”
O encontro foi marcado por reflexão, resistência e pela força dos saberes que transformam a educação.
