Nesta quarta-feira, dia 3 de dezembro, é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Para lembrar a data e destacar as ações que devem ser priorizadas em consonância com a Política de Inclusão, a Diretoria de Apoio a Inclusão (DAIN/UERN) vem promovendo uma série de debates.
Antecedida por apresentações culturais, a programação da noite de ontem (01) contou com depoimentos do padre Charles Lamartine, abordando a “Inclusão na Igreja”; Márcio Costa, editor de ‘O Mossoroense’, falou sobre “Inclusão na Imprensa”; e o Reitor Pedro Fernandes Ribeiro Neto destacou os desafios da “Inclusão na UERN”. A condução dos trabalhos foi coordenada pela professora Ana Lúcia Aguiar, diretora da DAIN.
Citando o exemplo de Jesus Cristo, padre Charles, que é aluno do Mestrado em Educação, lembrou que nos primórdios as pessoas com deficiência eram totalmente excluídas da sociedade e consideradas indignas. “A Igreja foi desenvolvendo ao longo dos séculos a caridade social. Nossa proposta é que a Igreja precisa ser promotora da Justiça e Igualdade”, afirmou padre Charles, ressaltando a figura do Papa Francisco.
O editor de ‘O Mossoroense’, Márcio Costa, egresso da UERN, lembrou de histórias que o marcaram no lado pessoal e profissional. Abordou o processo da notícia e lamentou que sejam poucas as fontes que procuram os jornais para cobrar mais ações na área da inclusão.
Como professor e pesquisador, o Reitor Pedro Fernandes lembrou do aluno Francisco Leonardo, deficiente visual, e compartilhou sua experiência como orientador de trabalhos científicos que tiveram como foco a acessibilidade. Um desses projetos foi voltado à Gestão de Informação do Trânsito com Acessibilidade para Deficientes Visuais.
Como Reitor da UERN, Pedro Fernandes abordou os desafios na área de inclusão e acessibilidade e ressaltou o empenho e esforço da professora Ana Lúcia Aguiar, diretora da DAIN. “Logo que tomei posse, em 2013, me deparei com a Lei que reserva 5% das vagas a pessoas com deficiência e fizemos questão de implantar já no PSV 2014… Não foi fácil, porque tínhamos que pensar em profissionais capacitados, em infraestrutura e equipamentos. Toda instituição necessita de inclusão. Não vamos desistir de nossa luta para conseguir o que é necessário”, concluiu o Reitor Pedro Fernandes.