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Concerto Flautas Brasileiras reúne escolas de música da Uern e UFRN

Aos 8 anos de idade, Evaneto Albuquerque Melo conheceu um instrumento musical que viraria sua paixão até hoje. Foi a partir de uma apresentação que assistiu e com o ingresso no antigo Conservatório de Música D’alva Stella Nogueira Freire da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte que ele se encantou pela flauta transversal. Em um evento realizado pela Escola de Música da Uern em parceria com a Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na noite de ontem, 30, o bacharelando em Música pela instituição federal se apresentou, com cerca de outros 20 flautistas, na chamada sua casa, durante o Concerto Flautas Brasileiras.

“A própria flauta me escolheu, não teve muita conversa. Eu olhei para o instrumento, o instrumento olhou pra mim e, até hoje, já são 11 anos tocando flauta. É um prazer imenso voltar à Uern e contribuir com a Camerata de Flautas da Uern”, revelou.

Toda a performance de Evaneto na noite, porque não dizer na sua carreira musical, foi e é acompanhada de perto por Hallysson Dantas, da Escola de Música da Uern, organizador do evento, primeiro professor do jovem músico lá atrás nos dois anos de Conservatório, na turma de Musicalização Infantil.

“Hoje Evaneto já ganhou o mundo, está tocando mais que o professor e eu tenho muito orgulho dele ter passado por aqui”, ressaltou Hallysson, que não escondeu a emoção de ver um palco repleto de jovens apaixonados pela flauta levando música de qualidade para uma grande plateia na Uern Mossoró. “Estou muito feliz, é um momento histórico, reunir mais de 20 flautistas num evento maravilhoso como esse”, completou.

A Camerata de Flautas da Escola de Música da Uern e a Orquestra de Flautas Wascilys Simões, da UFRN, se apresentaram individualmente e, em seguida, em conjunto. No repertório, clássicos de Pixinguinha, Chico Buarque, Antônio Carlos Jobim, Sivuca, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, entre outros.

O professor Rodrigo Gouveia agradeceu a receptividade da Uern e o acolhimento com o grupo que foi fundado no ano passado na instituição federal.

“Esse momento é muito importante porque fortalece a união entre os alunos, academicamente eles têm esse intercâmbio, esse trabalho musical em conjunto. Muitas vezes, na música, a mesma coisa é falada de outra maneira, então eles vão escutar outras versões, outros estilos, outros conceitos”, explicou.

Na primeira fila da plateia, a reitora Cicília Maia se empolgou com a apresentação. “É uma união de esforços para valorizar cada vez mais a música de qualidade. Em tempos instantâneos, em tempos de superficialidade, a gente termina nos distanciando aos poucos das coisas boas. Eu acredito que uma noite como essa aquece e alimenta nossa alma com o melhor da música”, frisou.

Siga os perfis no Instagram para acompanhar o trabalho da @escolademusicauern, @cameratadeflautasuern e @flautasws.

 

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