Na tarde desta quinta-feira, 29, a Academia Mossoroense de Letras (Amol) realizou solenidade em homenagem ao ex-presidente da Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Fuern), o jornalista Canindé Queiroz, falecido em 2022.
O evento ocorrido no pátio da Reitoria integrou a Quinta Cultural e marcou a abertura da concorrência pela vaga de Canindé como membro da Amol.
“É costume na Academia quando morre um acadêmico a gente dar um tempo e fazer uma homenagem póstuma. Eu adotei, depois que assumi a academia, de homenagear aquele falecido no ambiente dele. Aqui é o espaço onde ele viveu”, disse o presidente interino da Amol Filemon Rodrigues.
O pró-reitor de extensão Esdras Marchezan explicou a finalidade da Quinta Cultural e como ela se encaixou nesta homenagem a Canindé Queiroz. “A ideia da Quinta Cultural surgiu exatamente para que as academias e os grupos culturais pudessem usar o espaço do pátio da Reitoria. Quando a Amol demonstrou interesse de realizar essa sessão aqui para homenagear Canindé, que além de jornalista também foi presidente da Fuern. Esperamos que em outros momentos possamos receber outras academias aqui”, declarou.
O escritor Geraldo Maia, membro da Amol, explicou que o evento marca um processo de transição para abrir concorrência pela cadeira de Canindé na entidade. “É uma prática nas academias quando um membro falece fazer uma sessão de elogio àquele companheiro falecido e só depois disso abre a cadeira para uma nova presença”, disse. “Tudo isso é baseado na máxima grega que diz que quando morre uma pessoa ela será imortal enquanto seu nome for lembrado. Assim o próximo acadêmico tem que fazer a defesa do patrono da cadeira e de todos que o antecederam”, complementou Maia que reforçou que “nada mais correto do que fazer a homenagem a Canindé na UERN”.
O vice-reitor Chico Dantas classificou a Quinta Cultural como um espaço de encontro e uma alegria prestar homenagem a Canindé Queiroz. “Para a gente é uma alegria fazer essa homenagem que celebra a vida de Canindé Queiroz, um grande comunicador e um acadêmico importante para a nossa universidade e o Estado como um todo, além de presidente da Fundação no reitorado de Maria Gomes. Estamos num espaço voltado para a cultura e a arte, além da comunicação que era uma área muito importante para esse grande comunicador”, complementou.