O Ministério da Saúde definiu 26 de abril como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. E o trabalho realizado pela Academia da Saúde da Escola da UERN mereceu destaque na imprensa. Lá, a Profª. Ms. Gabriella Steffen Griebler de Oliveira Pinto e o professor Josimar Lima coordenam um trabalho que atende grupos específicos como idosos, obesos e doentes crônicos (hipertensos, diabéticos, entre outros), mantendo registros da evolução dos quadros de saúde. A UERN atende pessoas carentes, moradoras da zona Norte de Natal, que dificilmente conseguiriam manter a prática de atividades físicas, assistidas por profissionais da área.
A hipertensão causa anualmente a morte de 9,4 milhões de pessoas no mundo e é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos derrames cerebrais, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, essa taxa anual de mortes por doenças cardiovasculares é de cerca de 300 mil, de acordo com o Ministério da Saúde.
O infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), insuficiência cardíaca e renal são algumas das consequências maléficas desta “assassina silenciosa”, que é a hipertensão ou tensão alta, caracterizada quando a pressão arterial está acima dos 120 de máxima e 80 de mínima, convencionalmente chamado de “12 por 8”.
Entre os principais fatores que podem levar à hipertensão está o sobrepeso e obesidade, o consumo excessivo de sal e o sedentarismo. A falta de atividades físicas regulares vem sendo considerada um fator de risco primário e independente para muitos agravos à saúde, particularmente as doenças crônicas e metabólicas.
A Escola da UERN – EdUCA, que funciona no Complexo da Universidade na zona Norte de Natal, tem entre suas principais atividades as ações de promoção da saúde para grupos especiais, como idosos, obesos e doentes crônicos (hipertensos, diabéticos, entre outros), com idade entre 35 e 80 anos que tenham recomendação médica para práticas corporais, como musculação, ginástica funcional e taekwondo.
Os professores de Educação Física da Escola da UERN mantêm registros de alunos que chegaram à EdUCA com quadros de saúde limítrofes e experimentaram redução do peso corporal, aumento dos níveis de força, melhor autoestima e, consequentemente, melhoria nos quadros gerais de saúde.
Vale ressaltar que muitas das pessoas atendidas pela EdUCA são carentes, moradoras da zona Norte de Natal, que dificilmente conseguiriam manter a prática de atividades físicas, assistidas por profissionais da área.