“Diante da exuberância da natureza, sentimos que somos pequenos e efêmeros comparados à quase eternidade do Baobá”, a frase do escritor e advogado Diógenes da Cunha Lima, está na placa fixada no muro do terreno onde fica a árvore centenária, símbolo de preservação ambiental e ponto de encontro de amantes da natureza, na Rua São José, bairro Lagoa Seca, em Natal.
Recentemente, alguns galhos da exuberante “Baobá do Poeta” caíram, assustando moradores da região e preocupando fãs, pesquisadores e amigos.
A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) passou a integrar o grupo de instituições que se uniu para estudar formas de ajudar na recuperação da árvore. “Proteger a natureza e a biodiversidade é um compromisso com o nosso presente, nosso futuro e nosso planeta. Por isso, colocamos a Uern à disposição para somar nesse estudo e monitoramento do Baobá do Poeta, uma árvore linda e repleta de significados”, afirmou a reitora Cicília Maia.
O professor e pesquisador da Uern, Dr. Ramiro Camacho, esteve neste fim de semana em Natal, junto de pesquisadores da Ufersa e Idema, analisando o Baobá.
“Coletamos material para análise laboratorial. Será feita uma prospecção do dano ao Baobá, que passará por uma limpeza na área afetada e tratamento fitossanitário. Após esse tratamento, vamos ficar monitorando”, explicou Ramiro Camacho.
Outras instituições também estão envolvidas no estudo. A árvore está localizada num terreno adquirido pelo escritor e advogado Diógenes da Cunha Lima no início da década de 1990, com o intuito de preservar e proteger a árvore centenária.