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Preocupação com o meio ambiente centraliza discussões na abertura da 12ª Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação da Uern

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) iniciou, na noite de hoje, 04, a 12ª edição da sua Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI), com uma palestra de abertura reunindo a liderança indígena Lúcia Paiacu Tabajara, o professor Leandro Cavalcante, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e mediação do professor Rodrigo Guimarães, da Uern. Assista ao evento na íntegra no Canal Uern Oficial no YouTube.

Com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, a SCTI reunirá, até a próxima sexta-feira, 08, pesquisadores(as), professores(as), estudantes, convidados(as) e comunidade externa para discutir o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”.

Para a reitora Cicília Maia, o evento é um momento de reflexão e de compromisso da Universidade com o futuro do nosso planeta, especialmente com a preservação dos nossos biomas.

“A ciência, mais do que nunca, se coloca como essa ponte entre o conhecimento e entre a ação. Aqui na nossa Universidade, a gente reconhece que o nosso papel não se limita somente à formação profissional, como sempre a gente faz questão de mencionar. Nós temos uma missão muito mais ampla e o desafio, principalmente, de inspirar cidadãos e cidadãs conscientes de quem tem o seu papel na proteção dos nossos recursos naturais”, destacou durante a abertura do evento.

O professor Rodrigo Guimarães destacou a oportunidade de estender o diálogo para a sociedade. “É um momento de diálogo com docentes, pesquisadores, extensionistas, técnicos e comunidade externa e que tem a possibilidade de acompanharmos o que a Uern vem produzindo nas mais diversas temáticas científicas entrelaçadas, muitas vezes, com a temática ambiental e com a sustentabilidade”, disse.

Lúcia Paiacu Tabajara, idealizadora do Museu do Índio Luiza Cantofa, em Apodi, o primeiro museu indígena do Rio Grande do Norte, criado com o intuito de preservar e promover a cultura indígena local, lamentou a situação pela qual os povos indígenas e o meio ambiente enfrentam.

“A nossa chapada do Apodi, há séculos, tem nossas terras, nossas chapadas, nossas várzeas exploradas. Desde a colonização, só tiram dela e não fazem nada por ela. São anos e anos 300 de exploração, um grande desastre ambiental que sofre a nossa chapada do Apodi”, lamentou.

O professor Leandro Cavalcante é coordenador do Grupo de Pesquisa Territórios do Semiárido, atua em estudos voltados aos desafios do semiárido com foco na intersecção entre os saberes acadêmicos e populares.

Na parte inicial da sua apresentação, o pesquisador escolheu enfatizar sobre como estamos cuidando da caatinga, o “nosso lugar no mundo”, como ele destacou, que abrange uma área de mais de 90% da área do Rio Grande do Norte.

“Como bem nos apresentou, com muita lucidez, a Lúcia Paiacu, a gente percebe que não estamos cuidando muito bem dessa nossa morada. É importante que a gente entenda a caatinga e o semiárido como uma casa comum, como uma casa de todas as pessoas, de todos os seres que habitam, porque nós somos uma só natureza, e nós temos que ter cuidado”, refletiu.

Durante o evento, a Uern, através da parceria da Agência de Comunicação (Agecom) com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), apresentou a reformulação do projeto Uern Ciência.

A programação extensa e diversificada da 12ª SCTI inclui palestras, minicursos, workshops e apresentações de mais de 390 trabalhos científicos de alunos(as) de graduação da Uern. Confira detalhes, convidados(as), cronograma, formas de inscrição etc no site oficial do evento.

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