Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil mais justo, sustentável e desenvolvido”. Este é o tema da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que teve início na manhã de hoje e segue até a próxima quinta-feira, reunindo mais de 2 mil pessoas de todo o país, interessadas em discutir e debater a ciência, a tecnologia e a inovação para propor novas políticas públicas de CT&I para os próximos anos.
A conferência volta a acontecer após 14 anos, e teve como marco da cerimônia de abertura, a entrega ao presidente Luís Inácio Lula da Silva do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028, que prevê R$ 23 bilhões em investimentos neste período. O presidente afirmou que a inteligência artificial precisa ser utilizada com responsabilidade e de forma eficiente, de modo a estar associada com a geração de emprego para o país. “A nossa inteligência artificial tem que ser inteligente, e a gente tem de fazer com que ela gere empregos neste país, que a gente forme milhões de jovens preparados”, afirmou o presidente Lula.
A reitora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Cicília Maia; o vice-reitor, Chico Dantas; a pró-reitora da pesquisa e pós-graduação, Ellany Gurgel e a diretora do departamento de inovação da propeg/Uern, Priscilla Felipe, participam do evento.
“Este encontro é uma oportunidade única para discutirmos as necessidades e os desafios que enfrentamos na área de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Mais do que nunca, é fundamental que estreitemos os laços entre as instituições de ensino, o setor produtivo, os formuladores de políticas e a sociedade em geral. Somente assim poderemos desenvolver soluções inovadoras que atendam às demandas emergentes e futuras de nossa sociedade”, afirmou a pró-reitora.
De acordo com o vice-reitor da Uern, Chico Dantas, o lançamento do plano de IA durante a conferência é um passo fundamental para o avanço da área. “O plano estratégico para o desenvolvimento e a utilização da inteligência artificial no Brasil é fundamental para garantir um desenvolvimento tecnológico que seja ético, seguro e inclusivo. Sem um plano estruturado, corremos o risco de enfrentar desafios como a desigualdade no acesso às tecnologias, a privacidade dos dados e o uso responsável dessas ferramentas. O Brasil, ao adotar diretrizes claras e eficientes, pode não só proteger os direitos dos cidadãos, mas também fomentar a inovação e atrair investimentos, posicionando-se como um líder global no uso responsável da IA”, avalia o vice-reitor.
Ciente de sua responsabilidade social e acadêmica, a Uern vem se empenhando na promoção de pesquisas de excelência, na formação de profissionais altamente qualificados e na criação de um ambiente propício à inovação. “Nossa presença aqui simboliza o compromisso de contribuir ativamente para a construção de uma nova estratégia nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação que guiará nosso país pelos próximos anos. Acreditamos que esta nova estratégia deve ser inclusiva, sustentável e orientada para o desenvolvimento social e econômico do Brasil e que estejam acessíveis a todas as regiões e camadas da população, promovendo assim a igualdade de oportunidades e o fortalecimento da sociedade”, avalia a reitora