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Pesquisadores debatem sobre a importância de transformar pesquisa em Propriedade Intelectual

“De descobertas a valores: a importância de transformar sua pesquisa em Propriedade Intelectual”. Esse foi o tema central do encontro sobre o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, celebrado em 26 de abril, que foi realizado na manhã desta sexta-feira, de forma remota. O evento foi promovido pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propeg), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).

O encontro reuniu gestores, professores, estudantes e pesquisadores para discutir de ter uma regulamentação jurídica para as pesquisas desenvolvidas e os caminhos para conseguir a proteção intelectual das invenções.

A reitora Cicília Maia avalia que é de suma importância esse debate sobre transformar as pesquisas e invenções em Propriedade Intelectual. “Para nós, enquanto pesquisadores, é fundamental compreender a necessidade de proteger legalmente as nossas pesquisas”, observa.

Ela destaca que a Uern tem avançado no incentivo de desenvolver uma cultura inovadora, especialmente após a criação da Agência Uern Inova. “Hoje, contamos com oito cartas patente e 22 pedidos de patente. Também temos uma pós-graduação mais amadurecida, incentivando pesquisas de qualidade no interior do estado. Então, a Uern tem se mostrado esse espaço de oportunidades para soluções inovadoras”, diz a reitora.

O chefe do Escritório de Difusão Regional Nordeste do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Eduardo Andrade Bemfica, destacou que a propriedade intelectual é um vetor para alavancar o desenvolvimento econômico do país. Durante o evento, ele apresentou informações sobre a importância de proteger a propriedade intelectual, além de orientações sobre como registrar as pesquisas e produtos.

Eduardo Andrade apresentou destales sobre os principais tipos de propriedades intelectuais: patente, marca, desenho industrial, indicações geográficas e programas de computador. Ele ressaltou ainda que atualmente todo o processo de solicitação de patente é feito de forma virtual através do site do INPI.

Os pesquisadores João Maria Soares e Ana Clara Soares, ambos com cartas patentes aprovados pelo INPI, compartilharam suas experiências sobre o processo de pesquisa e registro de propriedade intelectual.

A mediadora do evento, a Profª. Ma. Cintia Sousa afirmou que esse debate é de extrema importância para estimular a produção científica e ideias inovadoras. Ela enfatizou que hoje a Uern conta com uma regulamentação que criou a Política de Inovação na Universidade, que vem a potencializar todo esse processo de inovação e proteção intelectual.

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