O estudante de Comunicação Social – Radialismo Gheryksom Veloso, o Crespo, foi o selecionado para a bolsa de extensão na modalidade “Arte Urbana/Grafite: narrativas em paredes da UERN”.
O objetivo é elaborar e ministrar cursos e oficinas temáticas envolvendo a arte do grafite;
divulgar a linguagem do grafite como espaço de expressão da cultura cotidiana através de pinturas em paredes da UERN.
Segundo a diretora de educação, cultura e artes da Pró-reitoria de Extensão, profª Jéssica Figueiredo, a ideia surgiu de uma conversa entre o reitor Pedro Fernandes e a Proex. “Nós sentimos a necessidade de respirar arte no campus central e que é preciso desenvolver na Universidade espaço de expressão cultural de uma arte tão bonita”. Ainda segundo a diretora, o cronograma das oficinas ainda não foi elaborado, mas as unidades que desejem receber a oficina podem enviar a solicitação por meio de memorando à Pró-reitoria.
O pró-reitor adjunto de extensão, prof. Fabiano Mendes, explica que esta e outras ações estão inseridas no Plano Institucional de Cultura (PIC). “É um circulo virtuoso de ações de extensão que essas bolsas vem dar um incentivo maior. E no caso de Veloso, ele tem entusiasmo, tem o brilho no olho de quem quer realizar, gosta da universidade, sabe equilibrar questões sociais que a arte dele pode passar com a responsabilidade de saber que está sendo formado e formando dentro dessa salada cultural que é a Universidade”.
Gheryksom Veloso, o Crespo – Os desenhos que assistia na infância, em especial mangás como Dragon Ball Z, despertaram em Gheryksom o gosto pela arte. A presença de um tio pintor proporcionou a ele o contato com as tintas e as cores, e os rabiscos saíram do papel e tomaram as telas, as camisetas, os muros, e agora vão chegar à UERN.
Em Mossoró, a arte de Crespo pode ser encontrada em locais públicos, como a Praça do Skate (Avenida Rio Branco) e o Beco dos Artistas (Centro), e agora será não apenas apreciada mas também repassada através de oficinas para alunos, professores, servidores da UERN e comunidade em geral.
“Vejo minha arte como algo diferente, assim como meus cabelos crespos. O projeto vai possibilitar que eu consiga produzir ideias minhas. As oficinas vão fazer com que eu possa compartilhar técnicas e ideias”, afirma o artista, que já elaborou alguns projetos para serem desenvolvidos nas oficinas, segundo ele, sempre valorizando os elementos da terra. “o céu amarelo, as carnaubeiras, nossos rios, precisamos valorizar o que é nosso, e iremos fazer isso neste projeto.