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Uern promove ações preventivas contra o câncer do colo do útero

Terceiro tipo de tumor maligno mais comum entre pessoas com útero, o câncer do colo uterino acomete mais de 15 mil pessoas a cada ano, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), sendo a quarta principal causa de morte de mulheres por câncer no País. Apesar da letalidade da enfermidade, as ações preventivas, assim como acontece com outros tipos de câncer, permanecem sendo a principal medida para evitar a doença ou enfrentá-la com mais chances de sobrevivência.

Em Mossoró, a prevenção contra o câncer de colo uterino ganhou um reforço no último mês, com atendimento gratuito a toda a população. A iniciativa é desenvolvida pelos núcleos de Enfermagem e Serviço Social da Residência Multiprofissional em Atenção Básica/Saúde da Família e Comunidade da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern).

Os atendimentos são feitos às terças e quintas-feiras, a partir das 18h, no prédio da Faculdade de Enfermagem da Uern (Faen), na Rua Dionísio Filgueira, número 383, no Centro de Mossoró. Os agendamentos devem ser feitos através do telefone (84) 98146-1300.

Conforme o professor Rafael Soares, coordenador da Residência Multiprofissional e docente da Faculdade de Enfermagem da Uern, os atendimentos contemplam não apenas o exame clínico preventivo – o Papanicolau –, mas também abordam questões ligadas à saúde sexual e reprodutiva junto aos pacientes, orientando sobre os fatores de risco e formas de prevenção.

Os atendimentos, acrescenta o professor, são voltados para qualquer pessoa, cis ou trans, que pode ser acometida pelo câncer do colo uterino. Também são realizadas no local testagens rápidas para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

“Além das ações preventivas do câncer do colo uterino, a residência também realiza atendimentos nas áreas de nutrição e psicologia, e estamos nos preparando para iniciarmos em fisioterapia e odontologia”, ressalta Rafael Soares.

Saiba mais sobre o câncer do colo uterino

A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões (desgaste por atrito ou fricção) microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital.
Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.

A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV.

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento. O tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais aumentam o risco de desenvolver a doença.

A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

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