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UERN inaugura laboratório construído em parceria com a Petrobras

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e a Petrobras inauguraram na manhã desta quinta-feira (07) o laboratório de Monitoramento de Biota Marinha/Projeto Cetáceos da Costa Branca. A solenidade, presidida pelo Reitor Pedro Fernandes, contou com a presença do Gerente-Geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção do RN e Ceará da Petrobras, Luiz Ferradans Mato e convidados das instituições envolvidas.

O laboratório foi construído com o objetivo de atender as demandas do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia Potiguar (PMP-BP), que é uma condicionante exigida pelo licenciamento ambiental federal conduzido pelo IBAMA para as atividades de exploração e produção de petróleo e gás da Petrobras na região. A UERN e a Fundação Guimarães Duque, em parceria com a Aquasis, executa o projeto de monitoramento com as atividades sendo desenvolvidas em 14 municípios, entre Caiçara do Norte (RN) e Aquiraz (CE), totalizando uma faixa litorânea de 336 Km.

Antes do pronunciamento das autoridades, houve a apresentação do Grupo Criança da Petrobras/Mossoró, que tem como regente os professores Guido Nascimento e Geison Leonardo. Em seguida, o professor Flávio José de Lima fez a apresentação do projeto. Segundo ele, o trecho de praia entre Aracati (CE) e Aquiraz (CE) é monitorado em intervalos de vinte dias em parceria com a Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos – Aquasis, ONG que atua no Ceará.

O gerente da Petrobras no RN e CE, Luiz Ferradans Mato, argumentou que a inauguração do laboratório vai permitir aprofundar as pesquisas e, com esta constatação, os estudantes têm a possibilidade de participar de ações de fato, ou seja, na prática o que vai aumentar o nível profissionais que estarão atuando brevemente, no mercado de trabalho. Disse que a construção do laboratório nasceu nesta parceria com a UERN, para fortalecer esse projeto que já tem um desenvolvimento de longa data, quase 15 anos, e é mais um crescimento das ações da própria universidade.

Já o Reitor Pedro Fernandes lembra do trabalho já executado pelos integrantes do projeto, com destaque para esses últimos dias, com o resgate dos golfinhos que encalharam na praia de Areia Branca. Segundo ele, a causa da morte desses golfinhos ainda será identificada, pelos técnicos do laboratório inaugurado nesta quinta-feira nas dependências do Campus Central de Mossoró, da UERN.

Em seu relato, o professor Pedro Fernandes lembra que toda a parte do ensino que é aquele aluno e professor passa pela sala de aula, e a convivência com a comunidade, enriquecem a parte de extensão. E que desta forma a Universidade sente-se contemplada efetuando assistência a esses três pilares, através do ensino, pesquisa e extensão. E com isto, além de formar recursos humanos, a UERN contribui com o desenvolvimento do RN e com o Nordeste.

Laboratório – De acordo com o Reitor da UERN, esse novo laboratório vai dar suporte a esse trabalho que tem sido feito na orla do Rio Grande do Norte e no Ceará, permitindo que análises seja feitas com materiais recolhidos, de espécies até então nunca vistos e de outras vistas, mas que se encontram ameaçadas de extinção. E de assegurar a perfeita condição e convivência dessas espécies.

Com a inauguração desse laboratório, o Reitor informa que outro aspecto positivo é a motivação que dá a nossa instituição, a UERN, com o envolvimento de professores, de técnicos e alunos, que além de conseguir esse conhecimento adquirido, extraído dos livros, está entregando esse conhecimento para o desenvolvimento do Estado da nossa região e a garantia da sobrevivência da nossa espécie marinha.

Pedro Fernandes disse ainda, que o laboratório em questão propicia ao estudante uma prática. Ele permite a aplicação daquilo que está adquirindo e isso motiva muito na formação de qualquer pessoa. “No método tradicional de aula, o professor chegava na sala de aula, apresentava o conteúdo que está no livro e o estudante lia para responder a sua prova hoje agente não trabalha mais assim”, disse. Ainda segundo ele, o próprio ENEM, coloca matérias interdisciplinares do cotidiano e um laboratório como este propicia a formação de recursos humanos com situações reais, que ele tenha que colocar seus conhecimentos que ele está adquiridos em sala de aula.

Hoje o biólogo passa a conviver uma situação mais real na região

Na avaliação do Reitor Pedro Fernandes, a inauguração do Laboratório de Monitoramento de Biota Marinha/Projeto Cetáceos da Costa Branca passamos a conviver com uma situação real da atividade do biólogo em nossa região. Argumenta que através de um projeto como este, conseguimos identificar o entusiamo daquele que ali se encontram em atividade, de contribuir através daquele conhecimento adquirido

O Reitor da UERN adianta que é importante observar que um projeto como este que estamos assistindo, a presença do Assistente Social, do educador físico, do educador ambiental, do economista, do administrador e do contador é muito importante.

Falando ainda sobre a inauguração do laboratório, adquirido nesta parceria com a Petrobras, espera que a Universidade consiga contribuir de forma direta para o seu bom funcionamento. O laboratório reforça o trabalho que vem sendo desenvolvido pela UERN, desde 2009, o principal objetivo é atender as demandas do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia Potiguar (PMP-BP)

O laboratório terá espaço para necropsias de animais mortos encalhados na área de abrangência do PMP-BP, indicando a causa da morte. Conta ainda com sala de preparação e análises de material biológico coletado para as análises e laudos, coleção científica de mamíferos marinhos e escritório para pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação. Toda estrutura foi projetada seguindo os protocolos internacionais para este tipo de laboratório e medidas de segurança e proteção ao meio ambiente.

Na solenidade fizeram ainda o uso da palavra, o professor André Beal, do Ibama, o ex-Reitor Milton Marques, o Reitor da UFERSA, José de Arimatea Matos, e o representante das Fundação Guimarães Duque, Abraão Freire Saraiva.

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