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SIB lança o espaço La Belle, que disponibiliza absorventes e itens de higiene pessoal feminina

Com a proposta de combater a pobreza menstrual e ampliar as ações da Universidade relacionadas ao corpo discente, o Sistema Integrado de Bibliotecas da Uern (SIB) inaugurou, nesta quarta-feira (23), o espaço La Belle, o qual disponibiliza absorventes e demais itens de higiene pessoal feminina no banheiro da Biblioteca do Campus Central.

Os itens já estão disponíveis para qualquer estudante que utilize o espaço e serão reabastecidos através de doações dos usuários da biblioteca e da comunidade acadêmica em geral.

“O tema da pobreza menstrual ficou bastante em evidência recentemente e nós (a equipe do SIB) resolvemos criar esse espaço em que qualquer estudante que esteja precisando em algum momento de um absorvente ou outro artigo de higiene pessoal feminina tenha naquele lugar, sem constrangimentos”, explica o coordenador do Atendimento ao Usuário e da Biblioteca Virtual do SIB, Adriano Carlos.

Conforme Adriano, o La Belle teve início neste momento na Biblioteca do Campus Central, mas o projeto prevê a expansão do espaço para os demais campi da Universidade.

Para estimular o abastecimento dos itens, o SIB promoverá, até o mês de junho, uma campanha através da qual os usuários da biblioteca que tiverem o cadastro suspenso terão a opção de regularizar sua situação através da doação de itens.

De todo modo, ressalta Adriano, qualquer pessoa da comunidade acadêmica pode realizar as doações, a qualquer tempo, diretamente na Biblioteca.

Sobre a pobreza menstrual
A pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso a recursos, infraestrutura e até conhecimento por parte de pessoas que menstruam em relação aos cuidados envolvendo a própria menstruação.

Conforme o estudo “Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos”, publicado em 2021 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), a situação também está diretamente relacionada à falta de acesso a medicamentos para administrar problemas menstruais e/ou carência de serviços médicos e à existência de tabus e preconceitos sobre a menstruação.

 

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