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Projeto do Sítio Córrego finaliza primeira etapa e está apto a receber segunda parte de recurso

Em 2013, a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) conquistou o prêmio Santander Universidade Solidária, com o projeto de extensão “O Uso da Tecnologia da Extração a Vapor para Produção de Sucos das frutas produzidas no Sertão do Apodi, coordenador pelo professor Vinicius Claudino de Sá, da Faculdade de Ciências Econômicas. 

O projeto beneficia diretamente a comunidade de Córrego do Apodi, localidade onde foi desenvolvida a ação de extensão, que é formada por cerca de 300 famílias que vivem da produção da castanha. Através do projeto, a comunidade agora aproveita também o fruto do caju, que antes era desperdiçado, para a produção de doces e sucos, além de outras frutas nativas, como acerola, goiaba, manga e cajarana, disponíveis geralmente nos quintais de suas casas. “ Nós percebemos que os produtores não aproveitam bem as frutas”, identificou o professor Vinícius, propondo a utilização de um utensílio semelhante a uma cuscuzeira para extração do suco a vapor.

Em dois anos, o projeto ganhou outra dimensão. No início o objetivo era de produção de suco, atualmente o objetivo é o aproveitamento das frutas, por completo. No caso do caju, a castanha continua sendo utilizada como antes. Da polpa é extraído o suco, e com a massa que fica no utensílio, se faz o doce. Outras frutas ainda deixam a casca e as sementes, que estão sendo estudadas para a produção de ração e adubo”, afirmou.

Nesta segunda-feira (27), o vice-reitor da UERN, Prof. Aldo Gondim visitou a unidade de produção de suco, acompanhado do assessor de obras da Universidade, Osmídio Dantas e o coordenador do projeto, Prof. Vinícius Sá, para receber a reforma da unidade. “A equipe de engenharia da UERN elaborou o projeto, organizou uma proposta e hoje recebe essa proposta efetuada. Agora vamos qualificar o produto e preparar para o mercado, e para isso precisamos ter a fábrica no padrão que o Ministério da Agricultura exige, por isso foi necessária a reforma. Hoje, essa estrutura atende as necessidades do ministério e faltam poucos detalhes para solicitar o registro e comercializar com todos os requisitos necessários. Esperamos ter uma unidade modelo de produção, que seja sustentável, na perspectiva de aumentar a renda da comunidade. ”, explicou o professor Vinícius Sá.

Recurso – O Prêmio Santander Universidade Solidária garante ao projeto o recurso de R$ 100, divididos em duas etapas: R$ 50 mil no primeiro ano e R$ 50 mil no segundo ano. Com a consolidação da primeira etapa, o projeto está apto a receber o restante do recurso, que será direcionado para o aperfeiçoamento da produção, para que ao final do projeto, esses produtos possam influenciar diretamente na renda das famílias envolvidas.
Em 2014, os produtos foram expostos na Expofruit, e serão expostos ao público em geral em agosto, na Feira do Bode, em Mossoró.

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