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ProfHistória/Uern tem primeira defesa pública de dissertação

Em funcionamento desde março de 2019, o núcleo do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) registra um grande feito neste mês de janeiro: a realização da primeira defesa pública de dissertação de sua história.

A mestranda Lívia Karolinny Gomes de Queiroz defenderá, de forma antecipada, na próxima sexta-feira, 14, o trabalho “Os sons da história na sala de aula: as músicas ‘ bregas’ na construção de memórias sobre a ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985)”. Será às 14h, de forma remota, por meio da plataforma google meet. Para participar da videoconferência, basta acessar esse link.

A banca de defesa é presidida pela professora-doutora Isaíde Bandeira da Silva (Uece/Uern), orientadora, e conta ainda com os professores-doutores Edmilson Alves Maia Júnior (Uece/UFC), examinador externo, e André Victor Cavalcanti Seal da Cunha (Uern) examinador interno.

Coordenador do ProfHistória/Uern, o professor André Seal festeja a realização da primeira defesa de dissertação do programa. “Representa o esforço e a dedicação da mestranda. Reflete também a qualidade do programa e o excelente trabalho realizado pelos docentes do ProfHistória”, avalia.

Lívia Karolliny explica que o objeto de sua pesquisa insere-se na discussão e reflexão sobre as potencialidades das músicas “bregas” no processo de compreensão histórica sobre a Ditadura Militar no Brasil, partindo das motivações utilizadas para aplicar censura a algumas composições.

“A censura estava ligada a questões de costumes e valores, o que é obsceno, enfim, além de algo remetido à moral; e também havia um olhar crítico para ideias consideradas tendenciosas. Nossa problemática era perceber como as formas de ‘repressão’ também estavam presentes através do preconceito, exclusão social, desemprego denunciadas no repertório ‘brega’”, explica a mestranda.

Ela acrescenta que seu principal objetivo na pesquisa foi analisar como a música “brega” foi utilizada como um instrumento metodológico para a construção do conhecimento histórico, contribuindo para a reformulação de uma visão crítica sobre o período.

Lívia Karolliny, graduada em História pela Universidade Estadual do Ceará (2013), é graduanda em Letras/Espanhol pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Atualmente, atua como professora de História da Educação Básica do Ensino Público e Privado em Quixadá-Ce. Nas suas pesquisas foca principalmente sobre os seguintes temas: Ensino de História; Música Popular Brasileira; Ditadura Militar; História Pública.

 

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