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PROFESSOR DA FAFIC LANÇA LIVRO QUARTA, 10/6

O professor Vanderlan Francisco da Silva, da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FAFIC-UERN) lança na próxima quarta-feira, 10/6, o livro “Crepúsculo Antropológico”. Olançamento será às 20h, na Livraria Siciliano, no Mossoró West Shopping.

A obra é editada através do prêmio do Projeto Rota Batida III, na categoria trabalhos acadêmicos, promovido pela Fundação Vingt-Un Rosado e Petrobrás.

Livro: Crepúsculo Antropológico. Trajetória de Formação da Ciência da Alteridade
Autor: Vanderlan Silva
Dr. em Ciências Sociais pela Sorbonne – França
Professor do Departamento de Ciências Sociais da UERN

Poucas disciplinas acadêmicas provocaram tantos questionamentos sobre os valores culturais quanto a Antropologia. Ao longo do último século, esta ciência humana se constituiu como uma importante reflexão no campo dos estudos culturais. O seu advento como ciência está ligado ao colonialismo europeu dos séculos XVIII e XIX e, contudo, mesmo tendo surgido em um momento no qual os países do velho mundo procuravam impor seus valores às sociedades ditas exóticas, ela soube, como poucas abordagens científicas contemporâneas, estender o seu olhar crítico e generoso, para além dos limites morais e das categorias analíticas do universo europeu, ajudando na compreensão de valores que para muitos pareceram desprovidos de lógica.  Ela fez ver que a imperfeição não se estava nas sociedades diferentes, mas no olhar míope e por vezes preconceituoso com que o mundo ocidental se acostumou a ver e julgar as sociedades e grupos culturais diferentes da sua ótica.

É esse percurso de refinamento do olhar e das práticas antropológicas que esse livro procura mostrar. O leitor encontrará aqui a beleza e a singularidade de práticas e sentidos culturais múltiplos, que esta ciência nos deu a conhecer. Partindo da visão precursora de Hobbes e Rousseau, com os seus conceitos de bom e mau selvagens, passando pelas principais escolas e autores clássicos, analisando o papel da magia e a influência do gênero no comportamento cultural, navegando pela análise do ato obrigatório (e nada espontâneo) de dar e receber presentes presentes, os ensaios que formam esta obra são um convite a embarcar nessa nau antropológica, cuja navegação em mares distantes, permitirá ao leitor refinar o olhar em meio ao nevoeiro, e assim enxergar as ilhas e povos com os quais partilhamos a condição de humanos, cada um a seu modo e com sua cultura.    

 

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