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Pesquisa avalia incidência da síndrome de Burnout em profissionais da linha de frente contra a COVID

Medo, ansiedade, frustração, nervosismo, síndrome do pânico, conflitos interpessoais, esgotamento físico e mental são alguns dos sentimentos que acompanham os profissionais da saúde que estão na linha de frente de combate à Covid-19 nessa luta contra o inimigo desconhecido. Além dos efeitos devastadores na saúde física, a pandemia tem impactado na saúde mental destes profissionais.

Para avaliar as consequências da pandemia no estado emocional destes profissionais, vem sendo desenvolvida na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) uma pesquisa sobre a “Incidência da síndrome de Burnout (Esgotamento) em Profissionais e Trabalhadores da Saúde que estão atuando na linha de frente da Pandemia COVID-19”. O estudo está sendo realizado pela mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Sociedade da Uern, Rita de Cássia da Silva Medeiros, sob orientação da Profª Drª Ellany Gurgel Cosme do Nascimento.

De acordo com Rita de Cássia Medeiros, a pesquisa visa avaliar a incidência da síndrome de Burnout (esgotamento profissional) em profissionais e trabalhadores da saúde que atuaram durante a pandemia COVID-19, nas seguintes instituições: Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia, Hospital Rafael Fernandes, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade de Mossoró/RN. Para isso, serão aplicados questionários com profissionais destas unidades.

A pesquisa está em fase de levantamento de dados para posteriormente ser feita a análise dos questionários. Os dados visam proporcionar uma visão sobre como está está a situação de esgotamento físico e mental entre os profissionais que estão na linha de frente de combate à COVID-19. Rita de Cássia observa que o estudo traz benefícios tanto para as instituições quanto para os participantes.

Para as instituições coparticipantes, a pesquisa direciona um olhar sobre a saúde mental dos profissionais/trabalhadores que estão na linha de frente, de modo que se possa subsidiar os gestores das instituições para a tomada de decisões sobre as ações de atenção em saúde mental destes, ou seja, cuidar de quem cuida.

Já aos participantes, os profissionais/trabalhadores da saúde, o estudo oferece a possibilidade de compreender os impactos que o novo coronavírus acarreta na sua saúde mental. A proposta é investigar se há indícios de esgotamento profissional e em quais dimensões ele se apresenta, de modo a instigá-los a buscar ajuda profissional.

“E numa visão para a ciência, a pesquisa contribui com a literatura, partindo dos resultados da pesquisa, visando oferecer elementos para compreender as repercussões do COVID-19 na saúde mental dos profissionais, fornecendo elementos para embasar futuros estudos”, complementa a pesquisadora.

O estudo também trará grandes benefícios para a sociedade, propiciando o reconhecimento de uma problemática e consequentemente a melhoria do serviço de saúde, pois quando o profissional é acometido por síndrome de Burnout pode repercutir negativamente na qualidade do serviço prestado. Além disso, para a universidade, o estudo contribui no fortalecimento do eixo ensino-pesquisa, indispensável no contexto acadêmico.

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