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NEM FARÁ ATO POLÍTICO PARA CELEBRAR 100 ANOS DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

O Núcleo de Estudos da Mulher (NEM) da Faculdade de Serviço Social (FASSO-UERN) vai realizar na próxima segunda-feira, 8/3, a partir das 19h, ato político pela passagem dos 100 do Dia Internacional da Mulher. O evento será realizado em parceria com o  CRESS, ENESSO e CASSSRR.
Segue nota do NEM sobre a data.

100 ANOS DE LUTA FEMINISTA:
Liberdade para as mulheres!
 
Há 100 anos, em 1910, durante a realização do II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, deliberou-se que deveria ser estabelecida uma data que fosse incluída no calendário internacional, como o dia dedicado a comemorações das conquistas e ao fortalecimento das lutas encampadas pelas mulheres- o Dia Internacional das Mulheres.
Desde então, neste dia, as mulheres feministas ocupam as ruas e praças no enfrentamento aos conservadores e representantes do sistema de dominação que nos oprime e explora: as transnacionais, os latifundiários, expressão mais antiga do patriarcado no país, a igreja conservadora e os fundamentalistas que criminalizam, humilham e perseguem as mulheres que lutam cotidianamente pela sua liberdade e pelo fim de todas as desigualdades sociais.
Em nosso país, no Rio Grande do Norte, em particular, a luta das mulheres têm enormes tarefas e desafios. Além de confrontarmos os elementos ideológicos e as expressões estruturais do capitalismo patriarcal. Somos determinadas na reivindicação por políticas públicas para as mulheres. Políticas estas que estão cada vez mais escassas, nestes tempos de neoliberalismo, além de se apresentarem sem nenhum conteúdo de ruptura radical com a lógica que estrutura a desigualdade entre homens e mulheres, em nossa sociedade.
Sendo assim, estamos em luta e sempre alertas na demanda por políticas que assegurem a implementação da Lei Maria da Penha, em sua totalidade. Reivindicamos uma educação não-sexista que contribua com o nascimento de um novo homem e uma nova mulher. Lutamos por políticas de saúde que respeite a autonomia e autodeterminação das mulheres sobre sua vida e seu corpo. Defendemos política de trabalho e renda que insiram as mulheres em setores dinamizados da economia de forma igualitária. Demandamos, ainda, uma nova divisão sexual do trabalho doméstico na qual o cuidado com a reprodução social da família seja compartilhada com a sociedade, mediante a oferta de equipamentos públicos.
 

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