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Ensino de história e cultura digital será debatido na abertura do semestre letivo 2021.2 do PROFHISTÓRIA/UERN

“Ensino de História e historiografia escolar digital: por uma síntese do afeto”. Esse é o tema da conferência de abertura do semestre letivo 2021.2 do Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA/UERN), a ser ministrada pela professora Marcella Albaine Farias, na próxima sexta-feira, 20/8, a partir das 19h. Será uma atividade on-line pela plataforma google meet.

O título da conferência originou-se do tema da tese de doutorado de Marcella Albaine, que virou livro, e que para a atividade no PROFHISTÓRIA/UERN, a autora/conferencista acrescentou a dimensão do afeto. “Fiz esse acréscimo porque foi o olhar posterior, de voltar novamente a esse trabalho, de fazer um mergulho nele e entender que o que conecta os 4 capítulos que compõem a obra é o olhar do afeto, a partir da conexão do Ensino de História e da História Digital, entendendo-os como campo de pesquisa com o debate sobre a cultura digital”, explica Marcela Albaine.

O livro, por sua vez, acrescenta a autora/conferencista, propõe pensar o Ensino de História e a cultura digital a partir de três olhares diferentes, tais como as políticas de currículo, analisando os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a educação básica e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC); cultura digital como objeto de estudo dos professores e pesquisadores em Ensino de História e por fim uma escuta da voz dos alunos da educação básica (de Sexto e Nono Anos). “É uma imersão para pensar Ensino de História e cultura digital a partir dessas três entradas possíveis”, afirma Marcella Albaine.

A autora/conferencista trabalha com o tema desde a graduação, tendo incluído-o em suas pesquisas por acreditar que se trata de um universo carente de investigação científica. “Entendo que são universos ricos em subtemas que podem ser explorados pelos pesquisadores e pesquisadoras. É uma vontade de acrescentar algo novo a esses estudos no Brasil, a partir sempre do olhar da sensibilidade e da riqueza que a sala de aula nos proporciona, a sala de aula da educação básica, na educação superior na formação de professores”, avalia.

Marcella destaca a importância de se falar de amor. “É um tema que não é tão debatido dentro da academia, mas que é necessário para que a gente amplie o nosso olhar sensível para analisar, seja a produção de professores, seja a produção da educação básica, seja mesmo para analisar as nossas lutas políticas na hora da formulação de uma política de currículo”, ressalta.

A autora/conferencista avalia, inclusive, que a questão do afeto será um dos pontos altos de sua conferência no PROFHISTÓRIA/UERN. “O mais importante do nosso encontro vai ser a síntese do afeto, que passa pelo amor, o amor ao que a gente faz e não a visão romantizada ou idealizada de amor, mas um amor como um respeito à produção docente e discente e quanto a gente enquanto pesquisador se enriquece a partir dessa perspectiva da troca, do compartilhamento e que na minha visão é a grande contribuição da cultura digital”, ressalta, acrescentando que é preciso mudar as mentalidades e se passar a ´vibrar´ numa coletividade.

A conferência será um olhar posterior à tese defendida por Marcella Albaine em outubro de 2019 e que se desdobrou em vários outros trabalhos. “A gente está em agosto de 2021 e quase dois anos depois, estamos fazendo um mergulho e percebemos o quanto esse trabalho tem se desdobrado em outras pesquisas sempre com a linguagem comum do afeto. Que isso possa contribuir de alguma forma a quem está nesse momento de suas pesquisas se deparando com objetos, sujeitos, objetivos, desafios de fazer pesquisa, pois é um relato de um processo”, finaliza.

CONFERENCISTA

Pós-doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Marcella Albaine Farias da Costa é doutora em História pela UNIRIO, mestre em Educação, especialista em Tecnologias da Informação Aplicadas à Educação e graduada em História pela UFRJ. Foi assessora pedagógica na área de História, Filosofia e Sociologia, atuou como professora da Educação Básica, docente substituta de Prática de Ensino e Didática de História na Faculdade de Educação da UFRJ e docente convidada do curso de Especialização Saberes e Práticas (CESPEB/UFRJ) no módulo Debates Contemporâneos sobre Mídia e Tecnologia. Foi bolsista CAPES do Programa de Iniciação à Docência (PIBID/História/UFRJ) durante a graduação e bolsista CAPES do Programa Observatório da Educação (OBEDUC/UFRJ) durante o mestrado, tendo atuado como avaliadora do MEC dos livros didáticos de História no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Pesquisa sobre Ensino de História, História Digital e Humanidades Digitais, sendo membro do Laboratório de Ensino de Historia e Educação (LHISTE/UFRGS) e do Grupo de Pesquisa Memória Digital: Arquivo e Documento histórico no Mundo Contemporâneo (UNICAMP). Autora dos livros Ensino de História e games: dimensões práticas em sala de aula (2017) e Ensino de História e historiografia escolar digital (2021) e coordenadora do Projeto Bate Papo sobre Ensino de História, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

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