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Departamento de Inovação e Empreendedorismo pretende estreitar diálogo entre empresas e academia

Proteger o conhecimento e promover a transferência de tecnologia. Amparado nesses dois pilares, o Departamento de Inovação e Empreendedorismo da UERN (DIE), ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Diretoria de Pesquisa/PROPEG), pretende estimular o registro de patentes, fortalecer a incubação de empresas, a descoberta de novos talentos e estreitar o diálogo entre as empresas e a Academia.

Criado em fevereiro deste ano, o Departamento de Inovação e Empreendedorismo engloba o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e é coordenado pelo professor Dr. Francisco Chagas de Lima Jr. O Departamento possui dois setores: Empreendedorismo e Inovação, tendo como responsável o prof. Dr. Fábio Ricardo Procópio de Araújo; e Propriedade Intelectual, tendo como responsável o prof. Dr. Vinícius Claudino dos Santos.

O professor Lima Jr. explica que o Departamento está se estruturando, mas o planejamento de ações prevê um trabalho de divulgação interna em torno da importância de induzir os pesquisadores a protegerem o conhecimento gerado. “Essa é uma cultura relativamente nova no contexto da UERN. Temos exemplo de pesquisadores que poderiam ter gerado patentes, mas seus estudos tornaram-se de domínio público”, explica Lima Jr.

A UERN tem três depósitos de patente junto ao Instituto Nacional de Proteção Industrial (INPI). O primeiro foi do professor Carlos Henrique Catunda, em 2013; os outros dois foram dos professores Dr. João Maria, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação; e Dra. Anne Gabrielle, professora do Departamento de Química.

O professor Lima Jr. explica que mais três pedidos de registro de patente estão em processo interno, com organização de documentos e, em breve, serão inscritos no INPI. “Já começamos a ter respostas da demanda reprimida de registros de patentes, principalmente da área de Ciências Exatas e Naturais – FANAT. Isso é uma coisa boa, pois a gente ainda nem começou o trabalho de divulgação interna. Também pretendemos visitar os pesquisadores. Se algum pesquisador da UERN tem uma ideia inovadora ou projeto que deseje patentear, pode entrar em contato conosco, nossa equipe pode orientar sobre a elaboração do relatório. Há ainda um contrato de cessão de titularidade, os royalties… esse processo passa por outros setores da UERN, como a Assessoria Jurídica”, explica Lima Jr.

O registro de patente pode demorar alguns anos para ser liberado, esse fato desestimula os pesquisadores. “Eles são muito criteriosos, estamos sempre atentos a todos os trâmites burocráticos. O pesquisador tem que priorizar o sigilo e deve registrar a patente o quanto antes. Com a ideia patenteada é possível trabalhar a transferência de tecnologia. O retorno financeiro é consequência, o pesquisador deve priorizar a defesa do conhecimento.”, enfatiza Lima Jr.

Empreendedorismo e Inovação – O Departamento de Inovação e Empreendedorismo da UERN trabalha também em outra linha de atuação: revelar talentos. O objetivo é identificar na comunidade alunos com perfil empreendedor e com conhecimento acadêmico para elaborar negócios. A UERN oferece apoio e estrutura física para essas empresas funcionarem de forma incubada. “Qualquer Centro de Pesquisa em desenvolvimento na UERN é foco do nosso interesse, proteção de desenvolvimento e transferência de tecnologia”, enfatiza Lima Jr.

A ideia do Departamento é trabalhar com centrais de incubação, que podem atuar na área tecnológica, social ou de forma mista. Será elaborado um cadastro de empresas baseado em demandas e outro cadastro que terá como base o potencial que pode ser oferecido.

A UERN já trabalha com empresas incubadas através do Centro de Incubação Tecnológica do Semi-Árido (CITECS), mas a ideia é criar a ligação da Academia com as empresas, fortalecendo as parcerias já estabelecidas.

“Temos registro dos laboratórios da UERN e, em breve, vamos trabalhar com o potencial dos pesquisadores. É preciso construir uma ponte entre as empresas e a Academia. Interagir com nosso banco de informações e as demandas”, ressalta Lima Jr. complementando que a intenção é fazer com que as empresas incubadas possam usar laboratórios em contrapartida com a Fundação para o Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do RN (FUNCITERN/UERN).

O primeiro contato no sentido de fortalecer o canal de diálogo entre as empresas e o meio acadêmico já ocorreu com uma reunião na Casa da Indústria. Outros contatos com o setor empresarial serão realizados.

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