Uma equipe de avaliadores da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) esteve na manhã desta terça-feira, 28, no Campus Avançado Maria Elisa de Albuquerque Maia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). A missão era avaliar a proposta de criação de um mestrado acadêmico em Planejamento e Dinâmicas Territoriais no Semi-Árido em Pau dos Ferros.
A proposta está na área de concentração do território do Semi-Árido e conta com duas linhas de pesquisa: 1) Dinâmicas Territoriais no Semi-Árido; 2) Planejamento, Territórios e Políticas Públicas. Para conquistar a aprovação no mestrado, o CAMEAM/UERN aposta em sete laboratórios: geologia, sedimentologia e solos (GEOSSOL), Cartografia e Geoprocessamento Aplicados aos Estudos Geoambientais (LAGEO), Informática, Medidas e Avaliação (LABMA), Semiologia e Semiotécnica, Morfologia e Museu de Cultura Sertaneja (MCS).
O diretor do CAMEAM, Gilton Sampaio, apresentou a estrutura do Campus e o perfil dos alunos que estudam na instituição. “Temos uma missão eminetimente regional. Recebemos alunos de várias cidades do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. Apenas 29% dos nossos alunos são de Pau dos Ferros”, frisou. O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, João Maria Soares, explicou que a UERN hoje conta com mais de 500 alunos de pós-graduação, sendo 120 deles bolsistas. “A projeção que nós temos é de que chagaremos a 400 doutores nos próximos quatro anos”, acrescentou. O vice-reitor Aldo Gondin apresentou as particularidades da UERN citando-a como uma universidade voltada para o interior. “Ao contrário de outras universidades, a UERN surgiu no interior e manteve-se sediada no interior, mas tem um campus na capital”, frisou. Para Clóvis Ultramari, assessor do Comitê de Avaliação da CAPES, é importante a luta por mais um mestrado na cidade de Pau dos Ferros. “A gente tem sensibilidade para esses espaços fora dos grandes centros. É muito bom perceber esse esforço inato do professor”, frisou. Para Christian Luiz da Silva, coordenador da CAPES na área de planejamento urbano regional e demografia, a impressão em relação a UERN é positiva. “Temos uma boa política de capacitação docente e de pós-graduação”, acrescentou.
