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A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) teve recursos aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para a realização da XIV Feira de Ciências do Alto Oeste Potiguar, em Pau dos Ferros. Trata-se de um projeto que visa fortalecer a pesquisa e o elo entre escola e universidade.

A Feira de Ciências do Alto Oeste Potiguar é uma ação desenvolvida pela Uern Pau dos Ferros e 15ª Diretoria Regional Educação e Cultura (DIREC). O projeto envolve escolas públicas estaduais da região, e conta com a parceria do Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGE/Uern), da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Para o desenvolvimento da Feira, que está prevista para ocorrer entre os meses de agosto e setembro, foram aprovados recursos na ordem de R$ 40 mil. O objetivo do projeto é promover a cultura científica no espaço escolar, mediada pelo processo de apropriação do conhecimento científico como forma de inclusão social e desenvolvimento da curiosidade científica em alunos do ensino médio e fundamental da escola pública, segundo informa a Profa. Dra. Simone Cabral, coordenadora da ação.

Um dos diferenciais do projeto é o incentivo à diversidade étnico-racial e de gênero e pessoas com deficiência na composição das equipes de alunos e alunas que apresentarão trabalhos na feira. “A ideia é incentivar alunos com deficiências, de comunidades quilombolas da região, por exemplo, possam desenvolver os seus projetos de pesquisa sobre o tema que desejarem. A feira de ciência não é um lugar para ‘escolher os melhores’, mas um lugar para oportunizar um ambiente de diversidade e inclusão”, destaca Cabral.

Vale ressaltar que o projeto não se resume ao evento, a feira. “Na verdade, ele começa muito antes porque envolve um conjunto de ações que são desenvolvidas para sensibilizar a escola, professores e alunos”, revela Simone Cabral. Dentro dessas ações, são realizadas cursos de formação da metodologia científica, visitas, acompanhamento dos projetos.

“Desde o ano passado, nós, enquanto projeto de extensão, ofertamos na pós-graduação disciplinas para formar alunos de pós-graduação pra serem avaliadores da feira de ciência. Então, é um trabalho muito intenso. De formação dos professores da educação básica sobre o método científico, da formação dos alunos, do acompanhamento e visita das escolas e também de formação até de avaliadores pra feiras de ciência”, destaca.

Este será o primeiro ano que a Feira de Ciências do Alto Oeste Potiguar contará com recursos do CNPq. O projeto visa envolver alunos da região e a Universidade no processo de desenvolvimento de uma cultura científica na escola e na região.